Os membros do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, estão prontos para elevar os juros naquele país a qualquer momento e, talvez, antes do que participantes do mercado imaginam, segundo a ata da última reunião do comitê que decide as políticas para a economia norte-americana.
O texto foi divulgado no final da tarde de hoje (24) e, ao contrário do que se imaginava, nem causou tanto estresse aos negócios das bolsas dos EUA ou aqui no Brasil. Lá, os índices seguiram em alta ou perto da estabilidade. Aqui, o Ibovespa nem se abalou e encerrou positivo.
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Acontece que os investidores estão absorvendo com maior facilidade estas mudanças de política monetária nos Estados Unidos. Afinal, elas são informadas com bastante antecedência pelos integrantes do Fed. Além disso, a inflação naquele país atinge níveis em que se faz necessária uma ação do banco central, o que tem sido bem compreendido pelos mercados.
Hoje, um dado relevante de inflação, os preços de consumo pessoal, divulgado pelo Departamento de Comércio norte-americano, apontou alta de 4,1% em outubro na comparação com o mesmo período de 2020, no maior nível desde janeiro de 1991.
Amanhã (25), feriado nos EUA, dia de Ação de Graças, as bolsas lá não funcionam. Aqui no Brasil, o volume de negócios deve ser bem reduzido, sem a referência das operações norte-americanas.
Na sexta-feira (26), Black Friday, os mercados norte-americanos vão operar com horário reduzido e, portanto, o volume financeiro deve continuar fraco no restante do mundo.
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