E não é que a bolsa brasileira sustentou ganhos nesta segunda-feira (6) até o final do pregão? E, ao contrário da última sexta-feira (3), não teve forte oscilação durante os negócios. Foi alta consistente do começo ao fim da sessão.
O mercado de ações brasileiro seguiu em sintonia com as bolsas de Nova York num misto de alívio com as notícias sobre a variante ômicron menos perigosa do que se imaginava e de apetite pelo risco com ações baratas de boas companhias brasileiras.
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As ações da Petrobras até teriam ambiente para ganhos mais expressivos, mas perderam fôlego após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – o xerife do mercado financeiro – abrir processo administrativo para investigar os comentários do presidente Jair Bolsonaro sobre a política de preços de combustíveis da companhia.
Ontem, Bolsonaro afirmou que a Petrobras reduziria os preços nesta semana. A estatal, por sua vez, encaminhou um desmentido pela manhã à CVM. Já é o terceiro processo aberto pelo órgão regulador desde outubro para investigar a companhia por causa dos comentários do presidente sobre a empresa.
As ações ordinárias PETR3 subiram 0,93% a R$ 30,35 e as ações preferenciais PETR4 avançaram 0,45% a R$ 28,89.
O Ibovespa encerrou com alta de 1,70% aos 106.859 pontos. É o terceiro pregão seguido de valorização do índice.
Amanhã (7), terá início a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central para definir a taxa básica de juros no país.
A decisão será na quarta-feira (8) e as apostas do mercado são de que haja uma nova elevação na Taxa Selic em 1,5 ponto percentual para 9,25% ao ano nesta última reunião do comitê em 2021.
Uma injeção tipo Benzetacil na tentativa de reduzir a infecção da economia causada pela inflação.
Ai que dor!
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