Em Moçambique, entendi o lado extremamente positivo da herança portuguesa!

Era nítido que nossa energia era parecida e, na minha opinião, isso é um legado da colonização
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Gisele passeia com as crianças em Moçambique (Foto: Arquivo Pessoal)

Começo esse texto dizendo que nós brasileiros somos um povo reconhecido mundialmente por nossa hospitalidade, por nossa cultura e tudo o que engloba nosso país. De norte a sul do Brasil, diversos pontos podem ser destacados como “símbolo” do que é um brasileiro.

Como comentei nos últimos textos, estive um período na África onde realizei trabalhos voluntários, encontrei muitas pessoas que agregaram demais à minha vida, me conheci melhor e entendi mais sobre meu papel como cidadã do mundo. Durante essas visitas, sempre reparei características únicas de cada povo em cada lugar.

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Alguns países que visitei foram colonizados por britânicos, franceses e holandeses, mas Moçambique, assim como o Brasil, foi colonizado pelos portugueses. E isso faz com que muitos aspectos, como cultura, alimentos, formas de cultivo, modos de se vestir e, principalmente, o idioma oficial sejam parecidos com o que nós encontramos durante a história por aqui.

Não sou de comparar lugares e pessoas, você já deve ter notado em meus textos. Mas em Moçambique, eu percebi muitas semelhanças – incrivelmente positivas – entre nós brasileiros e eles. E, pela primeira vez, tive uma sensação de sorte e apreciação verdadeira de nossa colonização portuguesa e suas tradições. Confesso para vocês que eu, finalmente, compreendi que nós brasileiros somos espelho de nossa herança, ou melhor, nossas raízes são ilustradas em muitos sorrisos.

Gisele diz que o maior presente em Moçambique foi a vivência com as pessoas locais (Foto: Arquivo Pessoal)

Moçambique é uma enorme surpresa para quem busca belezas naturais, com lindas praias, parques nacionais, reservas naturais e muita história. De Maputo, a capital, ao arquipélago de Bazaruto, lindas ilhas no Oceano Índico, nos encantamos com experiências incríveis e com o povo, de atitude calma e genuína. Posso aqui afirmar que a vivência com as pessoas locais foi meu maior presente no destino.

Ao chegar em Moçambique, posso lembrar a feliz surpresa de ver a diferença em comportamento – bem mais leve, mais pura e casual – das pessoas de lá comparadas com as de outros países que visitei na África. Senti de verdade muita sorte! Sorte de ter nascido no Brasil e ser vista pelo resto do mundo como uma pessoa feliz, receptiva, aberta ao carinho, ao toque, ao abraço, ao cumprimento. Aberta a felicidade. E isso era sem tirar e nem por, exatamente como eu descreveria também o povo desse país.

Gisele afirma que sorrisos e querer tratar bem eram corriqueiros em Moçambique (Foto: Arquivo Pessoal)

Era nítido que nossa energia era parecida. Sorrisos e o querer tratar bem eram corriqueiros. Isso me encheu de felicidade de uma forma inimaginável. Acredito sim que este comportamento e características são heranças da colonização portuguesa e desde então, vejo com outros olhares e muito mais orgulho os legados da nossa história.

Agora um conselho: Da maneira que for, sempre viaje e absorva qualquer experiência!

Gisele Abrahão é uma viajante do mundo, empreendedora consciente, criadora do prêmio Impactos Positivos e idealizadora da plataforma Lugares pelo Mundo.

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