As ações da Petrobras costumam navegar em um mar revolto de comentários, em geral, infelizes sobre a gestão da empresa. Os pitacos vêm de diferentes lugares, ou melhor, de distintas bocas.
Em geral, as críticas à política de preços de combustíveis atrelada à cotação internacional do petróleo vêm de políticos. Atualmente, partem de pré-candidatos à presidência. Petrobras é sempre assunto sensível junto eleitorado.
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Quando o tema vai para o lado da interferência na gestão da companhia, as ações da companhia caem. Invariavelmente.
Mas hoje, aconteceu o inusitado. Jair Bolsonaro disse que não vai interferir na gestão da estatal.
E as ações brilharam na bolsa brasileira.
As preferenciais PETR4 lideraram os ganhos do Ibovespa, com alta de 3,75% a R$ 31,76 e as ordinárias PETR3 fecharam com valorização de 3,34% a R$ 34,27.
Elas, junto com outras bluechips, levaram o Ibovespa a se descolar do exterior com alta de 0,73% aos 116.155 pontos. No acumulado de 2022, o índice está positivo em 10,81%.
A alta da Petrobras teve também como base a disparada na cotação do petróleo nesta segunda-feira (21). O barril do Brent encerrou o dia cotado a US$ 116,40 com alta de quase 8%. Consequência da guerra na Ucrânia.
O dólar seguiu na contramão da bolsa e caiu em relação ao real. A baixa foi de 1,44% a R$ 4,94.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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