Dizem que é olhando para o passado que podemos compreender o presente. Hoje (8), em todo mundo, está sendo comemorado o Dia Internacional da Mulher. Nessas datas, costumamos nos debruçar, com mais cuidado, sobre as conquistas e os desafios, até como forma de evitar os mesmos erros no futuro. Minha proposta, na coluna de hoje, é fazermos esse exercício.
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Primeiro, vamos celebrar nossas vitórias. Elas são muitas e precisam ser reconhecidas. Separei apenas algumas delas, que impactaram diretamente a vida das brasileiras:
- 1827: meninas são liberadas para frequentar a escola;
- 1879: mulheres conquistam o direito de frequentar as faculdades;
- 1932: elas são autorizadas a votar;
- 1979: mulheres passam a ter o direito de jogar futebol;
- 2006: aprovação da Lei Maria da Penha, que pune atos de violência doméstica contra as mulheres;
- 2015: sancionada a Lei do Feminicídio, que trata do assassinato de mulheres por razões da condição do sexo feminino;
- 2018: a importunação sexual feminina passou a ser considerada crime.
No entanto, precisamos manter os pés no chão. Nossa luta está longe de ter chegado ao fim. Ainda temos um longo caminho pela frente. Basta nos lembrarmos que:
- 2018: as mulheres trabalhavam 7,5 horas a mais do que os homens por semana em função da jornada dupla;
- 2019: elas recebiam 77,7% do salário dos homens pela mesma função;
- 2021: apenas 30% dos investidores na bolsa de valores são mulheres;
- 2022: 62% delas mantêm relacionamentos abusivos por dependência financeira.
A coluna de hoje é um convite para você se unir a nós. Juntas, podemos levar independência para mulheres por meio da educação financeira.
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Feliz Dia Internacional da Mulher!
Marina Farias
Marina Farias é educadora financeira, com pós-graduação em neurociência e comportamento
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