Para 79% dos investidores, práticas de ESG da empresa influenciam sua tomada de decisão

Pesquisa da PwC mostra que mais da metade das pessoas está disposta a sacrificar parte da lucratividade pela causa
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51% dos investidores preferem sacrificar parte da lucratividade de curto prazo em prol das causas de ESG (Foto: rawpixel/FreePik)

Já se foi o tempo em que o ESG (ambiental, social e governança, em tradução livre) era apenas uma formalidade. Atualmente, as três letras já são capazes de influenciar diretamente a performance das empresas no mercado por meio do interesse dos investidores. É o que mostra um estudo recente promovido pela consultoria PwC com 360 pessoas ao redor do mundo – entre elas, gestores de ativos e analistas de companhias, bancos e corretoras.  

O levantamento mostrou que as práticas de ESG impactam 79% dos indivíduos na hora de tomar decisões a respeito de investimentos. Outros 49% afirmaram,  ainda, que pretendem retirar recursos de empresas cujas ações de governança e sustentabilidade não sejam reais.

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Por se tratar de uma prioridade do mercado, 66% dos investidores acreditam que as políticas e estratégias de ESG devem ser lideradas por um executivo de alta performance da empresa, sendo que 53% atribuem essa responsabilidade ao CEO. Já entre as ações tidas como prioritárias para os investidores estão a redução das emissões de carbono (65%) e a garantia de um ambiente seguro de trabalho (44%). 

Para o sócio da PwC Brasil, Mauricio Colombari, a importância de se ter um plano de ações concretas em prol da causa está estritamente ligado à imagem que as companhias transmitem para o público. “Os investidores estarão cada vez mais atentos a tudo que as empresas estão fazendo no âmbito socioambiental”, afirma. 

Para se ter noção, o engajamento com a sigla faz com que 51% dos investidores prefiram sacrificar parte da lucratividade de curto prazo em prol das causas de ESG, sendo que, destes, 81% se mostram dispostos a aceitar um corte de até 1% no retorno do investimento. Segundo Colombari, esses números podem significar um respiro para as marcas que temiam críticas relacionadas à diminuição de ganhos aos seus acionistas, embora 49% dos entrevistados tenham insistido em não aceitar qualquer redução. 

Por fim, dois terços das pessoas ouvidas ainda assumiram que falta qualidade nas informações divulgadas sobre ESG. Segundo elas, tal lacuna acaba dificultando a avaliação de performance das companhias e, consequentemente, a qualidade dos investimentos.

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