Ibovespa reage e encosta em 123 mil pontos com Vale

Índice de referência do mercado acionário brasileiro subiu 0,87%, a 122.964,01 pontos, máxima da sessão e maior patamar de fechamento desde 14 de janeiro
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O Ibovespa fechou em alta hoje (11), revertendo a fraqueza da primeira etapa do pregão e renovando máxima desde janeiro, puxado pela valorização da Vale, na esteira do avanço dos preços do minério de ferro na China.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,87%, a 122.964,01 pontos, máxima da sessão e maior patamar de fechamento desde 14 de janeiro. Mais cedo, na mínima, havia caído a 120.145,44 pontos. O volume financeiro no pregão somou R$ 30,2 bilhões.

Na visão do analista da Clear Corretora Rafael Ribeiro, essa virada sobre o importante suporte cravado em 119 mil pontos foi patrocinada principalmente pelas empresas do setor de commodities, com destaque para Vale e Petrobras.

No exterior, temores com os efeitos da retomada da atividade econômica nos Estados Unidos e da alta de commodities sobre a inflação norte-americana, contudo, pesaram em Wall Street, o que enfraqueceu a bolsa paulista em boa parte do pregão. Em Nova York, o S&P 500 fechou em baixa de 0,87%.

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O receio, na visão do sócio da Monte Bravo Investimentos, Rodrigo Franchini, é de que os Estados Unidos possam retirar os estímulos à economia antes do que o esperado e o Federal Reserve também apertar um pouco mais cedo a sua política monetária.

Destaques

VALE ON avançou 3,51%, após o contrato de referência do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para setembro, subir pela quarta sessão seguida, alcançando 1.307 iuans por tonelada. No setor de mineração e siderurgia do Ibovespa, GERDAU PN, CSN ON e USIMINAS PNA também fecharam em alta.

ELETROBRAS ON subiu 6,54%, tendo no radar que o relator da MP que abre espaço para a privatização da elétrica apresentou nesta terça-feira a líderes partidários e ao presidente da Câmara dos Deputados o seu relatório preliminar, que, entre outros itens, alocar parte dos recursos gerados pela desestatização aos consumidores cativos de energia.

ENEVA ON valorizou-se 4,85%, após o presidente do BTG Pactual afirmar que o banco não tem planos de se desfazer de sua fatia na empresa de geração de energia, uma vez que acredita no potencial de valorização da companhia.

PETROBRAS PN fechou em alta de 1,82%, endossando o sinal positivo do Ibovespa, tendo de pano de fundo a alta do petróleo no exterior, com balanço previsto para a quinta-feira, após o fechamento do mercado.

TOTVS ON caiu 3,69%, em meio a movimentos de realização de lucros após alta de quase 8% em abril e com rotação de portfólios que tem penalizado papéis de tecnologia. Ainda assim, o papel da empresa de tecnologia e produtos de crédito ainda acumula em maio elevação de mais de 2%.

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BTG PACTUAL UNIT caiu 1,83%, mesmo após alta de mais de 50% no lucro do primeiro trimestre, com expansão da maior parte de suas unidades de negócios e entrada de recursos recorde em seus fundos. Em teleconferência, executivos do banco afirmaram que o BTG avalia aquisição de assets.

RD ON perdeu 2,04%, entre as maiores quedas do Ibovespa, antes da divulgação do balanço nesta terça-feira.

(com Reuters)

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