Projeto quer aumentar acesso à educação financeira nas escolas públicas do Brasil

A ideia é preparar o aluno para lidar melhor com o dinheiro no dia a dia, antes mesmo de entrar no mercado de trabalho
JOB_03_REDES_SOCIAIS_EQL_AVATARES_QUADRADOS_PERFIL_v1-02

Um projeto do Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) promete capacitar 500 mil professores brasileiros e impactar 25 milhões alunos da rede pública e privada de ensino do país. O objetivo é capacitar educadores e oferecer conhecimentos básicos sobre finanças pessoais entre as disciplinas da grade curricular dos estudantes. A informação foi publicada pela Forbes.

A ideia é preparar o aluno para lidar melhor com o dinheiro no dia a dia, antes mesmo de entrar no mercado de trabalho.

OLHA SÓ: Diretora da OMC diz que barreiras comerciais relacionadas à pandemia estão aumentando

Em entrevista à Forbes, o diretor de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação do MEC, Renato Brito, explicou que iniciativa, prevista para ter início no segundo semestre deste ano, terá duração de três anos. Ele destacou ainda que a assinatura do contrato deverá ser feita na primeira quinzena de julho.

“A educação financeira vai para além de um professor que é licenciado em matemática. Um professor de matemática pode não estar capacitado para trabalhar com educação financeira, por exemplo. Quando falamos em formação continuada, é porque o professor já finalizou a sua licenciatura, às vezes nem é licenciado em matemática, mas se vê no papel em que precisa trabalhar com educação financeira na escola, então vamos possibilitar que ele obtenha essa formação. O grande forte aqui é essa formação voltada para a educação básica, que tem um senso de urgência muito grande”, disse Renato Brito à Forbes.

O diretor explicou que, como há 140 mil escolas públicas e 40 mil escolas privadas e 2,3 milhões de professores na educação básica, o objetivo é capacitar 25% deles. “Se tivermos a adesão que esperamos, vamos falar de entre 20 e 25 milhões de alunos contemplados”, garantiu Brito.

Ele explicou ainda que para viabilizar o projeto será criado um ambiente virtual de integração entre os professores e todo o conteúdo. A CVM e o MEC serão os curadores desse ambiente e somente os professores que concluírem o curso de formação poderão acessar essa rede.

O foco inicialmente será nos estudantes do Ensino Fundamental, já que o maior índice de evasão ocorre nos anos finais desse período.

(Com informações da Forbes Brasil)

Compartilhar a matéria:

×