Falta de autonomia financeira é o principal motivo para autoestima baixa em mulheres

O estudo também destacou que existe uma tendência que relaciona a maturidade com a autoaceitação após os 29 anos
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Uma pesquisa feita pela Kantar, empresa de dados, insights e consultoria, mostrou que que o número de mulheres brasileiras que sofrem com a autoestima baixa chega a 20%.

Os dados do estudo “What Women Want” (“O que as mulheres querem, na tradução literal“) revelam ainda que 24% do público feminino diz que este sentimento é motivado pela ausência de autonomia financeira, 23% pela falta de autonomia sexual e corporal, 22% pela liberdade de pensamento e expressão, 16% pela representatividade nas mídias e 15% devido à falta de conexões sociais. 

A Kantar também comparou o nível da autoestima das mulheres em relação aos homens, mostrando uma diferença considerável. Quase 20% das mulheres se sentem com baixa autoestima e apenas 10% dos homens declaram o mesmo; 36% do público masculino diz ter autoestima acima da média, contra só 28% do feminino.

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O estudo também destacou que existe uma tendência que relaciona a maturidade com a autoaceitação após os 29 anos. Ou seja, a partir desta idade as mulheres tornam-se mais seguras.

Com a pandemia da Covid-19, o número de pessoas com problema de autoestima, ansiedade e insegurança também aumentou. “As mulheres querem marcas que genuinamente entendam o que as faz funcionar e as coisas que são realmente importantes para o seu empoderamento”, afirma Valkiria Garré, CEO da divisão insights da Kantar Brasil. “Elas querem retratos na mídia que irão construir a autoestima para muitos, sem diminuí-las para os outros. Elas querem ver mais verossimilhança.”

Com essa análise feita pela pesquisa, a Feminare decidiu desenvolver um workshop no último dia 5 de junho. Chamado de “Vista-se de você”, o projeto tem como objetivo de, por meio da moda, desenvolver autoestima e empoderamento na vida de diversas mulheres. 

A iniciativa é parceria com a psicóloga, coach e especialista em comunicação não violenta, Jackeline Leal e visa resgatar o desejo de imagem de cada uma, entendê-lo e traduzi-lo na escolha de peças capazes de representá-las. O grupo abriu uma agenda para serviços presenciais no Brasil, especificamente na cidade de Fortaleza, no Ceará, no mês de agosto. Para saber mais, basta acessar o site oficial do projeto.

(Com informações do portal Terra)

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