As bolsas norte-americanas fecharam em em clima otimista ontem (12). O S&P500 encerrou o pregão com 4.384, o que representa alta de 0,35% e uma nova máxima histórica.
Nesta semana, começa a rodada de divulgação dos resultados financeiros das empresas nos Estados Unidos e o mercado se mostrou otimista com as informações que estão por vir. A JPMorgan Chase e a Goldman Sachs irão iniciar a divulgação dos dados financeiros hoje (13) antes das bolsas norte-americanas abrirem para negociação.
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O mercado acredita que a temporada de divulgação de dados econômicos das empresas irá trazer um resultado positivo para a bolsa. Sessenta e seis empresas divulgaram orientações positivas sobre os lucros do segundo trimestre do ano, o que aumenta ainda mais a expectativa dos investidores.
No Brasil, o clima se manteve positivo e o Ibovespa fechou com 127.593 pontos, alta de 1,73%. Com isso, o dólar fechou em queda de 1,13%, a R$ 5,17. Esta foi a maior queda da moeda norte-americana ante o desde 6 de maio.
A alta na bolsa brasileira foi motivada pelo cenário positivo no mercado internacional, principalmente nos Estados Unidos. Outro ponto relevante que soma para o resultado foi a valorização do preço do minério de ferro, que favorece empresas como a mineradora Vale.
Na última sexta foi feriado no Estado de São Paulo e a bolsa não esteve aberta para negociações. Em contrapartida, o mercado acompanhou o desempenho das ADR’s (empresas brasileiras negociadas nos Estados Unidos), que apresentaram alta de 1,48%, favorecendo a expectativa no mercado brasileiro.
Hoje (13) será divulgado o indicador de atividade econômica no setor de serviços, que vai dar sinais de como a economia está se recuperando da pandemia causada pelo coronavírus. Provavelmente, a notícia vai movimentar o mercado. Quarta (14) será divulgado o índice que é considerado uma prévia do PIB do país.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
