BC eleva Selic em 1,5% e indica que deve repetir dose em dezembro

Taxa atingiu patamar de 7,75% ao ano numa tentativa de anular pressões inflacionárias
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O Banco Central aumentou o ritmo de aperto monetário diante da deterioração do cenário fiscal e promoveu uma alta de 1,5% na Selic hoje (27), ao patamar de 7,75% ao ano, numa tentativa de debelar as crescentes pressões inflacionárias.

Em seu comunicado, o BC também indicou que deve repetir a dose, adotando outra elevação de igual magnitude na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em dezembro.

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“O Copom considera que, diante da deterioração no balanço de riscos e do aumento de suas projeções, esse ritmo de ajuste é o mais adequado para garantir a convergência da inflação para as metas no horizonte relevante”, afirmou o BC em comunicado.

“Neste momento, o cenário básico e o balanço de riscos do Copom indicam ser apropriado que o ciclo de aperto monetário avance ainda mais no território contracionista”, completou.

Esta foi a maior elevação na taxa básica de juros desde dezembro de 2002, quando houve aumento de 3 pontos da Selic, a 25% ao ano.

O BC havia elevado os juros em 1% em suas últimas duas reuniões do Copom, com a avaliação de que este ritmo seria suficiente para levar a inflação para a meta em 2022, horizonte que vinha destacando estar no foco de suas ações.

A decisão de acelerar o ritmo de aperto vem após decisão do governo de driblar as regras do teto de gastos ter assustado os mercados, aumentando a percepção de aumento de risco no cenário fiscal, com impacto direto no câmbio e no encarecimento de bens importados.

(Com Reuters)

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