Ibovespa oscila perto do fim dos negócios

Investidores tensos pouco antes do anúncio da decisão do comitê do Banco Central sobre política monetária
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A alta do Índice Bovespa que vinha desde o início do pregão desta quarta-feira (27) com o entusiasmo diante de resultados de companhias brasileiras não se sustentou durante toda a sessão.

Cerca de uma hora antes do encerramento dos negócios, o Ibovespa virou para queda em uma demonstração de temor de investidores poucas horas antes do anúncio da decisão do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, sobre a taxa básica de juros.

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A taxa, também conhecida como Taxa Selic, está em 6,25% ao ano e, de acordo com a maioria dos participantes do mercado, poderá ser elevada hoje em 1,5 ponto percentual para 7,75% ao ano.

Ao fim do pregão, o Ibovespa encerrava perto da estabilidade com ligeiro recuo de 0,05% aos 106.363 pontos. O giro financeiro do dia foi de R$ 32,4 bilhões.

As principais altas do Ibovespa foram da Cogna (COGN3) com valorização de 5,58% a R$ 2,65, EzTec (EZTC3) com ganhos de 4,99% a R$ 19,56, Multiplan (MULT3) com avanço de 4,57% a R$ 18,09, Raia Drogasil (RADL3) com alta de 4,17% a R$ 22,98 e Iguatemi (IGTA3) com mais 4,05% a R$ 30,29.

As maiores quedas do índice foram da PetroRio com recuo de 6,63% a R$ 25,35, Méliuz (CASH3) com menos 4,55% a R$ 3,57, Suzano (SUZB3) que perdeu 4,10% a R$ 48,38, Fleury (FLRY3) com menos 3,60% a R$ 19,02 e Magazine Luiza (MGLU3) com desvalorização de 3,17% a R$ 11,60.

No mercado de câmbio, o dólar teve queda em relação ao real num movimento contrário ao da bolsa antes da virada no mercado acionário. A moeda norte-americana acabou encerrando com baixa de 0,31% a R$ 5,55.

Em contrapartida ao mau humor com o cenário econômico, os balanços de empresas brasileiras animam os investidores. Os números referentes ao terceiro trimestre do ano mostram uma recuperação das companhias do impacto sofrido durante a pandemia. No entanto, o quarto trimestre pode mostrar uma situação diferente, já contabilizando nas finanças das corporações as altas da inflação e dos juros, além da instabilidade política no país.

Agora à noite, o mercado acompanha os balanços de Multiplan (MULT3F), Telefonica (VIVT3, VIVT4) e Dexco (DXCO3).

Luciene Miranda é repórter especial na Elas Que Lucrem.

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