O que elas têm na bolsa?

Para Fabiana Nisti, sócia da Legend, organização e diversidade são fundamentais tanto para agilizar o dia a dia, quanto para os investimentos
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Ter uma bolsa organizada, onde cabe de tudo um pouco, é essencial para a vida das mulheres. Procurar algo – seja o celular ou a carteira – e achar com facilidade é uma ótima sensação, além de agilizar a rotina e evitar dor de cabeça por esquecer algo importante. No mundo dos investimentos, a lógica é a mesma: organização e diversificação são a chave para bons negócios.

Convidada pelo Elas Que Lucrem, a investidora Fabiana Nisti, sócia da Legend Investimentos, aceitou revelar o que tem em cada uma das suas bolsas. Celular, fone de ouvido, carteira, batom, chaves e caneta não podem faltar entre os pertences que carrega diariamente. “Eu sou bem mais enxuta porque o celular me permite ter praticamente tudo ao alcance das mãos”, conta. 

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No caso da bolsa de valores, Fabiana diz que organização e disciplina são essenciais, principalmente por abrigar investimentos de renda variável. Ela aposta em uma carteira com opções diversas e não só no mercado de ações. “Eu tenho algumas preocupações na vida, como planejamento sucessório, de fluxo de renda e expectativa de crescer o portfólio. Tenho uma carteira de fundos imobiliários que é focada em fluxo de renda. Escolho determinados ativos e monto. E, à medida que tenho o fluxo de recebimentos, vou reinvestindo na minha própria carteira”, diz. 

No que diz respeito à sucessão, Fabiana lança mão da previdência privada com 100% de investimento em ações. “Escolho bons gestores para que façam essas operações na bolsa para mim. E na minha carteira de retorno financeiro, entro na parte da criptomoedas e outros ativos”, acrescenta. 

Fabiana entrou no mercado financeiro há 21 anos. Estava na faculdade, cursava Administração e o primeiro emprego foi no Bradesco, onde trabalhou por 11 anos.  “Sempre gostei de finanças e meu objetivo era trabalhar em instituições financeiras”, diz. Em meados de 2011, foi convidada para trabalhar no Itaú, onde ficou por  mais de uma década. 

O interesse pela bolsa nasceu assim que começou a atuar no setor financeiro. “Tudo foi mudando ao longo dos anos, as portas foram se abrindo e eu fui mudando junto. Naquele momento, eu já tinha a bagagem necessária por ter atuado em dois grandes bancos.” 

Fabiana reconhece, no entanto, que também pode ter sido influenciada pelos pais, que trabalhavam em banco. “Eu tive esse exemplo dentro de casa, embora eles nunca tenham me direcionado para isso. Mas eu fui criando um orgulho e respeito por essas instituições. Não sentia que era diferente, pelo contrário, estava na minha zona de conforto.”

No Brasil, a participação feminina na bolsa de valores ainda é tímida, mas o cenário vem se transformando. O número de investidoras mais que dobrou entre os anos de 2019 e 2020, saindo de 388 mil para mais de 847 mil. Em 2021, esse número ultrapassou 1 milhão, uma alta de 150% em comparação com dois anos antes.

Para Fabiana, a bolsa de uso pessoal e a carteira da bolsa de valores devem ser pensadas de acordo com o objetivo da mulher, e ressalta que não há uma regra geral a ser seguida. Vale lembrar que não é porque uma bolsa está pesada ou cheia de coisas que ela é melhor ou mais eficiente. “Diversificação vale para os dois casos e até dentro de casa. Isso acaba oxigenando os ambientes, é uma tendência necessária. E eu acredito que a mulher está alcançando esse espaço no mundo dos investimentos. Cada vez mais elas sabem que podem estar nesse local”, conclui.

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