As bolsas norte-americanas fecharam em queda nesta quinta (30) com o mercado encerrando o seu pior mês desse ano nos Estados Unidos. Como resultado, o S&P500 fechou aos 4.307 pontos, representando uma queda de 1,19%. No acumulado do mês, o índice caiu mais de 4%, pior desempenho desde março de 2020.
Os temores com a economia, a crise na China e o aumento das taxas marcaram um mês de cautela entre os investidores durante setembro. Dessa forma, a bolsa refletiu os temores com a economia e apresentou um desempenho fraco.
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Além disso, as preocupações com a inflação e com o abastecimento de produtos nos Estados Unidos puxaram as bolsas para baixo no pregão de ontem (30). A Bed Bath & Beyond anunciou que esses problemas iriam prejudicar os resultados financeiros da empresa no segundo trimestre. Dessa forma, a notícia prejudicou as ações da empresa e o setor de varejo no país.
No Brasil, a bolsa também fechou em queda por causa do mercado nos Estados Unidos. Dessa forma, o Ibovespa fechou aos 110.979 pontos, uma queda de 0,11%. No acumulado do mês, a bolsa encerrou com uma queda de 6,68%, sendo o terceiro mês consecutivo de queda.
A crise a Evergrande, o risco fiscal no Brasil e os temores com o futuro da economia fizeram com que o mês de setembro fosse pessimista para o mercado brasileiro. Dessa forma, os investidores brasileiros e estrangeiros passaram o mês de forma cautelosa. Além disso, a expectativa é de que esse comportamento continue em outubro.
No entanto, a valorização das commodities fez com que as ações do setor de siderúrgicas fechasse em alta. Durante o dia, o mercado ficou em um cenário positivo, mas foi afetado pelos receios no mercado internacional.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada