A Telefônica Brasil teve lucro acima das expectativas do mercado no terceiro trimestre, uma vez que seguiu ampliando sua base de telefonia móvel e manteve os custos sob controle.
A companhia de telecomunicações anunciou hoje (27) que teve lucro líquido de R$ 1,315 bilhão no período, alta de 8,5% ante mesma etapa de 2020 e acima da previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de R$ 1,16 bilhão.
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O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente somou R$ 4,41 bilhões de julho a setembro, alta de 2,1% ano a ano e quase em linha com a previsão dos analistas, de R$ 4,44 bilhões. A margem Ebitda recorrente ficou estável em 40%.
Numa mão, a Telefônica Brasil viu sua base de acessos móveis subir 7,2% em 12 meses, para 82,25 milhões. Ainda assim, perdeu 0,6% do market share, a 33%.
Além do crescimento da base, a empresa reajustou os planos controle e parte dos pós-pagos. Com isso, a receita líquida avançou 2,2%, para R$ 11 bilhões, mesmo com a base de acessos fixos caindo 10,8%, a R$ 15,17 milhões.
Na outra ponta, os custos recorrentes subiram apenas 2,3%, a R$ 6,62 bilhões, com a empresa afirmando que a maior digitalização neutralizou os efeitos da inflação no período.
A companhia anunciou pouco antes um acordo não vinculante para formar uma joint-venture em partes iguais com o grupo educacional Ânima, com foco na criação de uma plataforma de cursos digitais.
(Com Reuters)
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