As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta sexta-feira (10) diante das preocupações com um default – calote aos credores – da Evergrande. Na Europa, os índices de ações operam com leves baixas próximas à estabilidade ainda com investidores acompanhando mais informações sobre a variante ômicron.
No pré-mercado norte-americano, os índices futuros têm alta sinalizando uma abertura no positivo das bolsas de valores daqui a algumas horas.
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Aqui no Brasil, a bolsa não aguentou a sequência de cinco altas seguidas e o Ibovespa fechou em queda ontem de 1,67% aos 106.291 pontos sob o ruído do comunicado do Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom.
Junto com a decisão de quarta-feira (8) de elevar a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual para 9,25% ao ano na última reunião de 2021, o comunicado que justificou a medida é que preocupou o mercado.
Neste recado, o Banco Central demonstrou grande preocupação com a meta de inflação para 2022 e 2023 e sinalizou um ciclo mais longo de fortes altas da taxa básica – também conhecida como Taxa Selic.
As palavras do Banco Central fizeram com que os participantes do mercado apostassem em uma forte alta da Taxa Selic na reunião do Copom de fevereiro de 2022. Os juros futuros ontem já indicavam a crença de investidores em uma elevação de 1,75 ponto percentual no próximo encontro do comitê, o que elevaria os juros básicos para 11% ao ano.
Hoje, daqui a pouco às 9h, o IBGE anuncia a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – o IPCA – com o mercado projetando uma alta de 1,08% do indicador no mês de novembro e um acumulado de 12 meses em 10,86%.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista da Elas Que Lucrem
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