As bolsas asiáticas fecharam com baixas acentuadas nesta quinta-feira (6). Na Europa, os principais índices de ações têm perdas expressivas. No entanto, os índices futuros nos Estados Unidos mostram reação após o tombo do pregão de ontem: Dow Jones que fechou com baixa de 1,07%, S&P 500 com recuo de 1,94% e o Nasdaq com desvalorização de 3,34%.
Os mercados foram atingidos em cheio pelo tom severo da ata da última reunião do FOMC – sigla em inglês para o Comitê Federal de Mercado Aberto – do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
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No texto, o Fed não utiliza mais a palavra ‘transitória’ para classificar a inflação no país. Também afirmou que pode acelerar a intensidade e a velocidade da redução de estímulos, ou seja, de compra de títulos no mercado e, por fim, pode abreviar a alta de juros naquele país que deverão ser elevados em três ocasiões em 2022, segundo já havia sinalizado o presidente do Fed, Gerome Powell, no ano passado.
Aqui no Brasil, o Ibovespa tombou após a divulgação da ata do Fed. O índice caiu 2,42% aos 101.006 pontos.
Hoje, com a demonstração de reação do pré-mercado norte-americano, pode ser que a bolsa brasileira também se anime para um ajuste, ou seja, uma recuperação, já que só registrou quedas desde o início do ano novo.
Na agenda desta quinta-feira, os investidores vão acompanhar a produção industrial de novembro no Brasil e dados de atividade nos EUA. Amanhã, indicadores de mercado de trabalho norte-americano devem ser o norte para os negócios.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista da Elas Que Lucrem
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