As bolsas no mundo ensaiam o segundo dia seguido de rally, nesta quarta-feira (16). Na Ásia, os índices têm altas acentuadas, em especial, o Hang Seng de Hong Kong, que disparou 9,08% com a possibilidade do governo chinês facilitar a regulação sobre ações de companhias do país negociadas em outros mercados. As ações da Alibaba dispararam 27,3%.
Na Europa, os índices também têm altas expressivas entre 1% e 3%. Nos Estados Unidos, o pré-mercado também demonstra otimismo com os índices futuros em alta acima de 1% antes da abertura das bolsas em Nova York.
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Por aqui, o dia é considerado a ‘super quarta’ por causa das decisões de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, e também do Banco Central do Brasil.
Lá, o presidente do Fed, Jerome Powell, já havia avisado o mercado sobre a alta da taxa básica de juros – perto de zero desde o início da pandemia – em 0,25 ponto percentual. Há a possibilidade também de encerramento do programa de estímulos à economia com a compra de títulos do Tesouro (Treasuries) e de hipotecas, além de um plano para ‘desinchar’ o balanço do Fed – em torno de US$ 9 trilhões – após compras intensas de ativos desde o começo da crise com a disseminação da Covid-19.
Por aqui, o Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central – parte para o segundo dia de reunião em que decidirá sobre a taxa básica de juros (Taxa Selic), aqui no Brasil. Atualmente, a taxa está em 10,75% ao ano depois de altas fortes de 1,5 ponto percentual nas últimas reuniões do comitê como medida para conter o avanço da inflação no país.
As apostas do mercado, desta vez, são de uma alta de 1 ponto percentual na taxa básica de juros brasileira.
O anúncio da decisão será após o encerramento dos negócios hoje na B3.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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