5 dicas para fazer o planejamento financeiro familiar e evitar dívidas

Segundo os especialistas, é preciso falar abertamente sobre dinheiro - e não evitar o assunto
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planejamento financeiro
(Foto: Mikhail Nilov/Pexels)

De acordo com o índice de endividamento da Confederação Nacional do Comércio relativo a 2021, 70,9% das famílias brasileiras encerraram o ano com dívidas. Este é o maior patamar registrado em 11 anos e, conforme explicam especialistas, o cenário está diretamente relacionado à contínua escalada na inflação e à elevação da Selic, a taxa básica de juros, pelo Banco Central, na tentativa de controlar o aumento dos preços.

Para evitar se perder em dívidas, o primeiro passo é elaborar um sólido planejamento financeiro familiar. A fintech Jeitto, que concede limite de crédito para pagamento de contas, serviços e compras online, explica que uma gestão inteligente do dinheiro é feita com base nas prioridades financeiras de cada núcleo familiar.

“Se a meta for quitar dívidas, por exemplo, vale a pena economizar para pagar a pendência ou fazer um acordo com parcelas que fazem sentido, e aí depois focar na reserva financeira”, pontua a fintech.

No entanto, mesmo que cada família tenha suas prioridades e, consequentemente, as melhores opções de se organizar financeiramente, a fintech considera que há cinco pontos essenciais para se levar em conta na hora de montar um planejamento. Veja, a seguir, quais são eles:

1. Planejamento financeiro se faz em família

Segundo os especialistas da fintech, “é preciso falar abertamente sobre dinheiro, sem evitar o assunto”. Por isso, é importante envolver toda a família na hora de definir quais serão os gastos e o orçamento, inclusive os filhos, para que as opiniões, desejos e necessidades de cada um estejam incluídas na conta final.

2. Faça uma lista com os gastos familiares

“É importante entender o que entra e sai do bolso, para saber, de forma simples, para onde o dinheiro está indo”, explicam os especialistas. Dessa forma, a dica é que todos os gastos sejam registrados em algum lugar de fácil acesso, seja em um caderno ou um grupo no WhatsApp, sempre separando cada despesa por categoria – como as fixas e variáveis, por exemplo.

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3. Faça um balanço dos gastos

“Após separar os gastos, é importante calcular a diferença entre as fontes de renda e as despesas. No final do mês, depois de pagar tudo, a conta fica no vermelho ou no azul?”, pontua a fintech. Com esses cálculos, fica mais fácil entender qual a realidade financeira da família e o que precisa ser adaptado, além de identificar onde é possível economizar.

4. Reserva de emergência

A reserva de emergência é a garantia de que uma pessoa – ou uma família – conseguirá se garantir financeiramente por um determinado período de tempo caso algum imprevisto aconteça, seja uma doença, a perda do emprego ou qualquer outra emergência. Para os especialistas da fintech, a construção de uma reserva dentro do planejamento financeiro familiar não precisa ser “um bicho de sete cabeças”. O mais importante é guardar um pouquinho a cada mês.

5. Tenha objetivos

Por fim, organizadas as finanças da família, chegou o momento de definir quais são os objetivos, que podem ir da reforma da casa até uma viagem dos sonhos, para, assim, fazer o planejamento financeiro para cada uma dessas metas.

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