Maioria dos brasileiros sente que inflação subiu muito, afetando principalmente consumo de alimentos

Pesquisa da Febraban ainda aponta pessimismo dos entrevistados em relação à recuperação e crescimento da economia
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Maioria dos brasileiros sente que inflação subiu muito, afetando principalmente consumo de alimentos
Metade dos entrevistados, a vida financeira e familiar só irá se recuperar após 2022 – se é que ela vai acontecer (Foto: Pexels)

A inflação chegou ao bolso das famílias brasileiras. Cerca de 93% dos entrevistados pela pesquisa Radar Febraban afirmam que o preço dos produtos aumentou ou aumentou muito em relação ao início do ano. Além disso, oito em cada dez entrevistados apontam que o consumo de alimentos e outros itens do abastecimento doméstico são os que mais sofreram o impacto da inflação.

Nesse sentido, a recuperação econômica ainda está longe do horizonte dos brasileiros, afinal, para metade dos entrevistados, a vida financeira e familiar só irá se recuperar após 2022 – se é que ela vai acontecer. Não à toa, os pessimistas são predominantes (77%) quando o assunto é a reestabelecimento da economia brasileira. Alinhados a esse sentimento, 66% têm expectativa negativa também no que se refere ao crescimento do país.

Mas, ao considerar um horizonte mais favorável, em que haja disponibilidade de recursos extras no orçamento doméstico, as preferências dos entrevistados recaem sobre a compra ou reforma de imóvel: 31% disseram que comprariam um imóvel e 16% que reformariam a sua casa. 

Além disso, investimentos bancários também são destaque: 20% aplicariam o dinheiro na poupança, enquanto 18% investiriam de outra forma.

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A indicação de investimentos bancários como destino de eventuais recursos financeiros excedentes converge com o elevado grau de confiança no setor, uma vez que 57% alegam confiar nos bancos. O entendimento preponderante é o de que as instituições brasileiras têm dado uma contribuição positiva para o desenvolvimento da economia (54%), o enfrentamento da pandemia (50%), a geração de empregos (46%), a melhoria da qualidade de vida das pessoas (45%) e os negócios e atividades profissionais dos entrevistados (44%).

Por outro lado, cresceu o percentual daqueles que já foram vítimas de golpes e fraudes envolvendo instituições bancárias, chegando a um terço dos respondentes. Mesmo assim, 68% declararam não terem sido vítimas de golpes ou fraudes. Dentre os crimes mais frequentes, a clonagem ou troca de cartão é citada por 64% dos entrevistados.

Ainda sobre o tema, 52% dizem já ter recebido comunicação do banco instruindo sobre golpes e 90% apontam a importância de tais materiais como alerta e prevenção.

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