Julia Ducournau se torna segunda mulher a vencer o maior prêmio de Cannes

O maior festival de cinema do mundo retornou à Riviera Francesa após um hiato em 2020 devido à pandemia de coronavírus
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Julia Ducournau se torna segunda mulher a vencer o maior prêmio de Cannes
Ducournau, de 37 anos, se tornou a segunda mulher a vencer o maior prêmio de Cannes

“Titane”, filme extremamente imaginativo sobre serial killer da jovem diretora francesa Julia Ducournau, venceu a Palma de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cannes, numa revelação acidental do presidente do júri, Spike Lee, durante a cerimônia, antes de o prêmio ser oficialmente anunciado.

Ducournau, de 37 anos, se tornou a segunda mulher a vencer o maior prêmio de Cannes.

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O filme violento dividiu a crítica, com alguns elogiando sua originalidade e outros incomodados com sua abordagem frenética e confusa.

Descrito como um filme de “horror corporal” baseado em uma personagem que tem uma placa de titânio na cabeça, o filme impressionou por sua energia.

Ducournau já havia impressionado os críticos com o filme “Grave”.

Uma vez que os prêmios foram anunciados surgiram outros grandes vencedores, como Leos Carax, escolhido como melhor diretor por “Annette”, um musical sobre dois artistas em um relacionamento conturbado.

Hamaguchi Ryusuke e Takamusa Oe, do Japão, venceram o prêmio de melhor roteiro por “Drive My Car”, uma história sobre corações partidos e perdas.

Renate Reinsve venceu o prêmio de melhor atriz por sua atuação em “Julia (em 12 capítulos)”, de Joachim Trier, uma comédia romântica moderna que foi um sucesso de crítica.

“Compartment no6”, de Juho Kuosmanen, sobre uma mulher que embarca em uma viagem de trem pela Rússia, empatou com “O Herói”, do iraniano Asghar Farhadi, que apresenta um prisioneiro que enfrenta um dilema moral, na distinção do Grand Prix.

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Caleb Landry Jones, que estrelou o filme australiano “Nitram”, venceu como melhor ator.

O prêmio do juri, outro prêmio de melhor filme, foi para duas produções: “Ahed’s Knee”, de Nadav Lapid, e “Memória”, do tailandês Apichatpong Weerasethakul.

O maior festival de cinema do mundo retornou à Riviera Francesa após um hiato em 2020 devido à pandemia de coronavírus com uma das competições mais imprevisíveis em anos.

(com Reuters)

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