A Vibra, maior distribuidora de combustíveis do Brasil, informou ontem (21) que teve lucro líquido de R$ 1,025 bilhão para o quarto trimestre, queda de 67,4% ante igual período de 2020.
Apesar do recuo, o resultado superou as expectativas de analistas consultados em pesquisa da Refinitiv, que previam lucro de R$ 671 milhões.
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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado alcançou R$ 1,598 bilhão, queda de 1,1% no comparativo anual, mas também acima das projeções do mercado, que indicavam R$ 1,412 bilhão.
“O quarto trimestre de 2021 foi também marcado pela elevação do preço das commodities que comercializamos, o que terminou por produzir o usual efeito positivo de estoque nas margens do setor”, disse a companhia em balanço.
A Vibra ressaltou que houve uma contração nos volumes comercializados em relação ao trimestre imediatamente anterior, que se deu em função da redução de cerca de 32% dos volumes de óleo combustível e diesel vendidos ao segmento de termoelétricas, mas que foram parcialmente compensados pelo crescimento do volume de combustível de aviação.
A receita líquida somou R$ 39,27 bilhões no quarto trimestre, alta de 61,6% ante igual período do ano anterior. Já as vendas líquidas somaram 9,97 milhões de metros cúbicos, recuo de 3% na mesma comparação.
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A queda no volume comercializado no trimeste, no comparativo anual, ocorreu “principalmente em razão das menores vendas de coque (-85%) e combustíveis Ciclo Otto (-5%), parcialmente compensadas pelas maiores vendas de diesel (+6%), combustíveis de aviação(+31%) e óleo combustível (+27%, térmicas)”.
No acumulado do ano, o lucro líquido caiu 36,1%, para R$ 2,49 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado subiu 30,8%, a R$ 4,98 bilhões. A receita avançou 59,7% no período, para R$ 130,12 bilhões.
(Com Reuters)
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