Na manhã de hoje (1°), Maria Carolina Gomes Santiago levou a melhor na prova de 100m peito SB12 para deficientes visuais e ficou com o ouro, o terceiro da atleta nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Com a conquista, a pernambucana de 36 anos se tornou a maior medalhista do Brasil em uma única edição de Paralimpíadas.
Na prova que lhe rendeu a terceira medalha dourada, Carol bateu a marca de 1min14s89, novo recorde paralímpico. A prata ficou com a representante do Comitê Paralímpico Russo, Daria Lukianenko, que fez 1m17s55, e o bronze, com a ucraniana Yaryna Matlo, com 1m20s31.
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A pernambucana, que nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita que reduz seu campo de visão, está participando da sua primeira Paralimpíadas. Nesta edição, Carol soma cinco medalhas. Além dos 100m peito SB12, a atleta conquistou o ouro nos 100 metros livre S12 e nos 50m livre S13, um bronze nos 100m costas S12, e uma prata no revezamento misto 4x100m livre VI.
Outros resultados
A também nordestina Cecília Araújo, de 22 anos, levou a prata nos 50m livre S8 (deficiência físico-motora) com o tempo de 30s83. No pódio, Viktoriia Ishchiulova, do Comitê Paralímpico Russo, ficou com o ouro, completando a prova em 29s91. O bronze ficou com a italiana Xenia Francesca Palazzo, que atravessou a piscina em 31s17.
No tênis de mesa em equipes, as atletas Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos conquistaram o bronze após serem superadas pelas polonesas na semifinal. Na modalidade, não há disputa de terceiro lugar nas Paralimpíadas.
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