O “Latin America’s 50 Best Restaurants 2021: Pasado y Futuro”, uma das eleições gastronômicas mais aguardadas todos os anos, divulgou esta semana a lista dos melhores restaurantes da América Latina. O ranking foi criado com base nos votos de todas as edições anteriores entre os anos de 2013 e 2021.
Dos 50 estabelecimentos eleitos, apenas 11 têm mulheres no comando. O peruano Central, localizado em Lima, que ocupa o topo do ranking, é um empreendimento do casal Virgilio Martínez e Pía León. A chef de pâtisserie do restaurante também é uma mulher: Mónica Sánchez.
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Assim como o Central, o quarto colocado da lista também é peruano e tem à frente um casal. O Astrid y Gastón leva os nomes dos proprietários: Astrid Gutsche e Gastón Acurio. Astrid é também a responsável pela pâtisserie.
A primeira brasileira da lista é a chef Helena Rizzo, do paulistano Maní, 7º colocado na lista. Brenda Freitas é a chef de pâtisserie do local.
Outro estabelecimento brasileiro no ranking é A Casa do Porco, também na capital paulista, de Jefferson e Janaína Rueda, que está no 11º lugar entre os melhores da América Latina.
O colombiano Leo, de Bogotá, tem uma dupla de mulheres no comando: Leonor Espinosa e Laura Hernández Espinosa. O restaurante aparece na 14a posição. O uruguaio Parador La Huella, em 16º, de José Ignacio, também conta com duas mulheres em seu staff: a chef Vanessa González e Verónica Viera, responsável pela pâtisserie.
O brasileiro Mocotó, de Adriana Salay e do chef Rodrigo Oliveira, em São Paulo, ficou em 23º lugar e, de quebra, levou o “The Macallan Icon Award” pela fundação da organização sem fins lucrativos Quebrada Alimentada, que distribui alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade.
Na 26ª colocação, o chileno Ambrosía, localizado em Santiago, tem no comando Carolina Bazán. O restaurante também conta com Katalina Bustos na pâtisserie. Na sequência, em 27º lugar, está o Rosetta, de Elena Reygadas, na Cidade do México.
Outro mexicano, o Corazón de Tierra, de Valle de Guadalupe, que ficou na 40ª colocação, também tem uma mulher à frente: Elsa Judith Olmos. Já o brasileiro Manu, da chef Manu Buffara, de Curitiba, ficou com o 49º lugar.
A chef Telma Shiraishi, do paulistano Aizomê, foi homenageada por se reinventar na pandemia ao criar o Movimento Água no Feijão, que entregou mais de 100 mil marmitas a pessoas desassistidas.
Além dos restaurantes que possuem chefs mulheres no comando, alguns deles contam com profissionais do sexo feminino à frente da pâtisserie. Além das já citadas anteriormente, estão na lista: Dalila Sifuentes, do Maido (de Lima, no Peru; 2º lugar no ranking); Patricia Zamarripa, do Pangea (Monterrey, México; 15º); Ana Irie, do Chila (Buenos Aires, Argentina; 19º); Annia Ortiz, do Rafael (Lima, Peru; 20º); Katty Maldonado, do El Chato (Bogotá, Colômbia; 25º); Jennyfer Vernice, do Maito (Cidade do Panamá, Panamá; 30º); Guadalupe Palmira Sánchez Pérez, do Máximo Bistrot (Cidade do México, México; 33º); Soledad Gamberoni, do Elena (Buenos Aires, Argentina; 34º); Marsia Taha e Natalie Espinoza, do Gustu (La Paz, Bolívia; 36º); Nayara Tonani, do Oteque (Rio de Janeiro, Brasil; 41º) e Vanessa Lima, do Manu (Curitiba, Brasil; 49º).
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