Morte da cantora Elis Regina completa 40 anos

Apelidada de Pimentinha, vendeu quatro milhões de discos em 18 anos de carreira e faleceu no auge
JOB_03_REDES_SOCIAIS_EQL_AVATARES_QUADRADOS_PERFIL_v1-02
Acervo/Arquivo Novo
Elis é intérprete de inúmeros sucessos, entre eles “Águas de março”, com Tom Jobim, “Como nossos pais” e “O bêbado e o equilibrista” (Foto: Acervo/Arquivo Nacional)

A morte da cantora Elis Regina completa 40 anos hoje (19). Elis Regina, nascida em 1945, revolucionou a música e deixou a sua belíssima voz marcada na bossa nova, na MPB e em tantos outros gêneros musicais. Sempre muito política, Elis é intérprete de inúmeros sucessos, entre eles “Águas de março”, com Tom Jobim, “Como nossos pais” e “O bêbado e o equilibrista”.

Elis se inspirou bastante nos cantores de rádio da sua época e começou sua carreira ainda na adolescência. No entanto, foi nos grandes festivais de música dos anos 1960, transmitidos pela televisão, que ela apresentou a extensão de sua voz e a sua dramaticidade enquanto cantava. O seu gestual, enquanto se apresentava, é um traço marcante de suas performances (assista trechos de uma apresentação de Elis Regina no palco do Canecão, da série Antologia MPB, produzida pela TVE em 1988 e recuperado pelo Recordar é TV, da TV Brasil):

Apelidada de Pimentinha, vendeu 4 milhões de discos em 18 anos de carreira e faleceu no auge, no ano de 1982, aos 36 anos, vítima de uma parada cardíaca após consumo de álcool, drogas e medicamentos. Ela deixou três filhos e uma legião de admiradores.

Conheça a plataforma de educação financeira e emocional EQL Educar. Assine já!

Elis e sua obra estão presentes em vários programas e conteúdos da Empresa Brasil de Comunicação. A começar por esta lista de 17 curiosidades sobre a cantora, elaborada em 2014, quando ela completaria 70 anos. Entre elas, o fato de que “Elis foi reprovada por Tom Jobim, em 1964, durante as audições para o disco “Pobre Menina Rica”, sob a alegação de que ela ainda era muito provinciana. Exatamente dez anos depois, gravaram juntos o disco “Elis & Tom”, histórico registro da MPB” (confira a lista completa).

Acervo/Arquivo Nacional
Elis revolucionou a música e deixou a sua belíssima voz marcada na bossa nova, na MPB e em tantos outros gêneros musicais (Foto: Acervo/Arquivo Nacional)

LEIA MAIS: 20 anos sem Cássia Eller: relembre a trajetória da cantora que fez história para além da música

E direto dos arquivos da Rádio Nacional, ouça novamente uma rara entrevista concedida por Elis à emissora, em julho de 1979, comentando faixa a faixa do seu disco “Essa mulher”A conversa, com mais de uma hora, foi resgatada do acervo da emissora e publicada em 2013.

E o “Na Trilha da História”, da Rádio Nacional, dedicou dois episódios à Elis Regina: o primeiro, que foi ao ar em 2017, por ocasião dos 72 anos de nascimento da cantora, entrevistou o biógrafo Julio Maria, autor do livro “Nada será como antes”. O escritor detalha traços do talento único da gaúcha, seus relacionamentos e seu temperamento explosivo. Ao longo do programa, você ouve Elis interpretando cinco canções: “Baby face”, “Fascinação”, “Atrás da porta”, “O bêbado e o equilibrista” e “Nada será como antes”Ouça

O segundo, exibido em março de 2021, visita as memórias do produtor musical João Marcello Bôscoli, filho da cantora Elis Regina e autor do livro “Elis e eu: 11 anos, 6 meses e 19 dias com minha mãe”. Bôscoli dividiu as lembranças que tem de Elis – como quando, por exemplo, descobriu que ela era famosa – e outras recordações infantis da figura icônica que foi sua mãe.

Fique por dentro de todas as novidades da EQL

Assine a EQL News e tenha acesso à newsletter da mulher independente emocional e financeiramente

Baixe gratuitamente a Planilha de Gastos Conscientes

(Com Agência Brasil)

Compartilhar a matéria:

×