Oscar 2022: conheça as oito mulheres que levaram a estatueta para casa

Das 18 categorias eletivas para ambos os gêneros, apenas cinco foram conquistadas por elas
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Se você gosta de artes audiovisuais, certamente acompanhou, na noite de ontem (27), a transmissão da 94ª cerimônia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, no Dolby Theatre, na Califórnia. O Oscar, principal premiação do cinema mundial, elegeu pela terceira vez em seus 94 anos de história uma mulher na categoria de Melhor Direção. 

Além de Jane Campion, outras sete personalidades femininas se destacaram na premiação, entre elas Ariana DeBose e Jessica Chastain. Ainda assim, as mulheres venceram apenas 27,7% das 18 categorias eletivas para ambos os gêneros – sem levar em conta Melhor Filme e as quatro categorias para atores e atrizes principais e coadjuvantes. 

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Veja, a seguir, as mulheres que levaram para casa a estatueta do Oscar em 2022:

Jane Campion

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Jane Campion, diretora de “Ataque dos Cães”, é a terceira mulher na história a vencer a categoria de Melhor Direção no Oscar (Foto: Reprodução/Facebook)

Pela primeira vez na história, a estatueta de Melhor Direção foi para uma mulher por dois anos consecutivos. Em 2021, Chloé Zhao foi a vencedora na categoria por seu trabalho em “Nomadland”. Este ano, Jane Campion, por “Ataque dos Cães”, tornou-se a terceira diretora a vencer a categoria. Além delas, a cineasta Kathryn Bigelow abriu a lista de premiadas da categoria em 2010 com “Guerra ao Terror”.

O longa da neozelandesa Jane Campion concorria a 12 estatuetas – entre elas a de Melhor Filme -, mas venceu apenas na categoria de direção. A atriz Kirsten Dunst, por seu papel como Rose Gordon, era uma das indicadas a Melhor Atriz Coadjuvante. 

Como de praxe, a maioria dos indicados a Melhor Direção era formada por homens, mas, além de Jane, Maggie Gyllenhaal também concorria na categoria por “A Filha Perdida”. Além disso, a cineasta neozelandesa concorria ao prêmio de Melhor Roteiro Adaptado.

Jessica Chastain

Oscar 2022: conheça as oito mulheres que levaram a estatueta para casas
Jessica Chastain como Tammy Faye, atuação que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz (Foto: Divulgação)

Por sua interpretação da cantora e tele-evangelista norte-americana Tammy Faye Messner no longa “Os Olhos de Tammy Faye”, Jessica Chastain venceu seu primeiro Oscar da carreira. Ainda, a atriz já havia sido indicada em outras duas ocasiões: por “Histórias Cruzadas” (2012), como Melhor Atriz Coadjuvante, e “A Hora Mais Escura” (2013), como Melhor Atriz. 

Jessica, que chegou a ficar sete horas no processo de maquiagem para interpretar Tammy Faye, concorria na categoria de Melhor Atriz com Olivia Colman, por “A Filha Perdida”; Penélope Cruz, por “Mães Paralelas”; Nicole Kidman, por sua interpretação de Lucille Ball em “Apresentando os Ricardos”; e Kristen Stewart, que interpretou Lady Di em “Spencer”.

Ariana DeBose

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Ariana DeBose, como Anita, se tornou a primeira mulher afro-latina queer a vencer um Oscar (Foto: Reprodução/Instagram)

A atriz Ariana de Bose se tornou a primeira artista queer afro-latina a ganhar uma estatueta. Nascida em Raleigh, Carolina do Norte, e filha de pai porto-riquenho, Ariana iniciou sua carreira no teatro e fez parte de grandes musicais da Broadway, como “Hamilton” e “Summer: The Donna Summer Musical”. 

Assumidamente queer – uma forma de designar todos aqueles que não se encaixam na hetero e cisnormatividade -, a artista venceu na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante pela sua interpretação de Anita no filme “Amor, Sublime Amor”. 

Ariana desbancou Kirsten Dunst, que concorria por “Ataque dos Cães”; Judi Dench, por “Belfast”; Jessie Buckley, por “A Filha Perdida”; e Aunjanue Ellis, por seu papel em “King Richard: Criando Campeãs”.

Siân Heder

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Pelo roteiro de “No Ritmo do Coração”, Siân Heder interrompeu jejum feminino de 16 anos na categoria de Melhor Roteiro Adaptado do Oscar (Foto: Reprodução/Instagram)

A escritora por trás de “No Ritmo do Coração” (“Coda”) – a primeira obra de um serviço de streaming a vencer um Oscar – venceu a categoria Melhor Roteiro Adaptado e interrompeu um jejum de 16 anos: a última mulher a levar um prêmio tinha sido Diana Ossana por “O Segredo de Brokeback Mountain”, em 2006. 

A roteirista e cineasta norte-americana também dirigiu o longa-metragem que levou o principal prêmio da noite, o de Melhor Filme. “No Ritmo do Coração”, que acumulou três estatuetas na cerimônia, conta a história de Ruby, a única pessoa ouvinte em sua família surda. 

Além disso, na categoria de Melhor Roteiro Adaptado, Siân concorria com outras duas mulheres: Maggie Gyllenhaal, por “A Filha Perdida”, e Jane Campion, por “Ataque dos Cães”.

Billie Eilish

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Pela composição de “No Time To Die”, Billie Eilish se tornou a artista mais jovem a vencer a categoria de Melhor Canção Original (Foto: Reprodução/Instagram)

A cantora norte-americana Billie Eilish se tornou, aos 20 anos, a pessoa mais jovem a ganhar um Oscar de Melhor Canção. “No Time To Die”, sua composição com produção do irmão Finneas O’Connell, é a música-tema de “007: Sem Tempo Para Morrer”.

Além disso, a música já havia faturado o Grammy de Melhor Canção para Mídia Visual na cerimônia de 2021 e o Globo de Ouro de Melhor Canção Original, em janeiro deste ano. 

Jenny Beavan

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A figurinista de “Cruella”, Jenny Beavan, recebeu a estatueta de Melhor Figurino pela terceira vez em sua carreira (Foto: Reprodução/Instagram)

Essa não é a primeira vez que Jenny Beavan sobe ao palco do Dolby Theatre para receber a estatueta de Melhor Figurino. A designer e figurinista já havia vencido em outras duas ocasiões: em 2015, por seu trabalho em “Mad Max: Estrada da Fúria”, e em 1985, com “Uma Janela para o Amor”. Este ano, ela foi agraciada com o prêmio pelos figurinos de “Cruella”, o live-action que conta a história da famosa vilã da Disney. 

O trabalho de Jenny teve referências de diversos estilistas famosos, mas seu grande diferencial foram as peças garimpadas em brechós de Londres e Los Angeles para dar o tom de época, já que o longa – estrelado por Emma Stone – se passa em 1970.

Linda Dowds e Sthefanie Ingram

Linda Dowds e Sthepanie Ingram
Pela primeira vez em suas carreiras, Linda Dowds e Stephanie Ingram venceram um Oscar (Foto: Reprodução/Instagram)

As horas e horas de Jessica Chastain sentada no camarim para a maquiagem e cabelo que caracterizaram Tammy Faye não apenas renderam o Oscar para a atriz, como também agraciaram a maquiadora e a hair stylist por trás dessa transformação. Linda Dowds e Sthefanie Ingram – ao lado de Justin Raleigh – venceram a categoria Melhor Maquiagem e Cabelo por seu trabalho em “Os Olhos de Tammy Faye”. 

Essa foi a primeira nomeação e a primeira vitória dos três profissionais no Oscar, mas eles já tinham vencido o British Academy Film Awards (BAFTA) pelo mesmo trabalho. Ainda mais, o trio concorria com Carla Farmer, Stacey Morris e Mike Marino, por “Um Príncipe em Nova York 2”; Göran Lundström, Anna Carin Lock e Frederic Aspiras, por “Casa Gucci” – longa estrelado por Lady Gaga -; Donald Mowat, Love Larson e Eva von Bahr, por “Duna”; e Nadia Stacey, Naomi Donne e Julia Vernon, por “Cruella”.

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