“Amo minhas filhas, mas não gosto tanto de ser mãe”, afirma Samara Felippo em novo livro

Em sua primeira obra, “Mulheres Que Habitam Em Mim”, atriz aborda a desromantização da maternidade
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Obra reúne os dilemas da maternidade enfrentados pela artista (Foto: Divulgação)

Mãe de Alicia, de 12 anos, e de Lara, de oito, Samara Felippo acaba de estrear nas prateleiras das livrarias com seu primeiro livro, “Mulheres Que Habitam Em Mim”. Lançada pela editora DISRUPTalks, a obra reúne os dilemas da maternidade enfrentados pela artista e explorados no teatro com a recente peça “Mulheres Que Nascem com os Filhos”, dirigida por Rita Elmôr. O texto ainda conta com a edição da publisher Caroline Dias de Freitas. 

Segundo a atriz, o livro traz a sua experiência como mãe de forma ainda mais intimista do que os palcos. “Cada linha tem o propósito de desromantizar a maternidade com a coragem de dizer tudo aquilo que ninguém tem coragem de expor”, destaca. 

A autora acrescenta, ainda, que a obra tem como objetivo desconstruir o papel social atribuído às mulheres depois que estas se tornam mães. O que por sua vez, acaba desencadeando conflitos de opiniões, sentimentos e atitudes, como explica Samara. “Diante desse tipo de narrativa, como não ter um filho ou uma filha, fruto do amor e, acima de tudo, um pedacinho de você? Eu segui pensando que essa era a verdadeira analogia da maternidade”, diz. 

Além de frases polêmicas, que viralizaram nas redes sociais, a atriz ainda relata em seu livro a luta contra o racismo, incluindo as dificuldades que precisou enfrentar com suas duas filhas, fruto do relacionamento com o ex-jogador de basquete Leandro Barbosa. “O abismo do racismo se abriu na minha mente. Só sei que ali meu sentimento antirracista apareceu de maneira muito forte”, lembra.

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Para Carolina Dias, um dos desafios de publicações como essa é o fenômeno do “cancelamento”. Devido a isso, a editora afirma que costuma orientar o que deve ou não entrar nas obras, de forma que o conteúdo, mesmo que original, não penalize o artista que decidiu contar a própria história. “Estamos no mercado para somar a essas carreiras e não para lucrar sobre cancelamentos”, reforça.

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