A arrecadação do governo federal teve alta real de 12,87% em setembro sobre igual mês do ano passado, a R$ 149,102 bilhões, maior valor já registrado para o mês na série histórica iniciada em 1995, divulgou a Receita Federal hoje (26).
O resultado veio levemente acima da expectativa de arrecadação de R$ 147,85 bilhões, segundo pesquisa Reuters com analistas, e foi diretamente beneficiado pela alta de 16,94% nos impostos recolhidos das empresas a título de Imposto de Renda Pessoa Jurídica/Contribuição Social sobre Lucro Líquido.
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De janeiro a setembro, a arrecadação cresceu 22,30%, também em termos reais, somando R$ 1,349 trilhão de reais – patamar também recorde para o período.
Segundo a Receita, o resultado nos nove primeiros meses do ano foi positivamente impactado por recolhimentos extraordinários de cerca de R$ 31 bilhões em IRPJ/CSLL. No mesmo período de 2020, a arrecadação extraordinária nessa linha foi muito menor, alcançando R$ 5,3 bilhões de reais.
Enquanto em 2020 os diferimentos de tributos somaram R$ 58,069 bilhões de janeiro a setembro, tendo sido permitidos pelo governo para mitigar os efeitos da crise de coronavírus, neste ano eles somaram apenas R$ 2,031 bilhões no mesmo período.
Em contrapartida, as compensações tributárias subiram 28,05% no acumulado de 2021, a R$ 152,987 bilhões.
Olhando apenas para as receitas administradas pela Receita Federal, houve aumento de real de 12,45% em setembro e de 21,50% no acumulado do ano. Excluídos os fatores não recorrentes, as altas seriam de 10,34% e 13,79%, respectivamente, informou a Receita.
(Com Reuters)
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