Dólar fecha em queda, mas longe das mínimas do dia com tensão sobre Fed

Moeda norte-americana caiu 0,26%, alcançando o valor de R$ 5,4247 na venda
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O dólar fechou em leve queda ante o real hoje (27), mais uma vez ficando bem distante das mínimas do dia, em meio a um novo pregão instável nas praças financeiras externas e a um rali global da moeda norte-americana por expectativas de altas mais agressivas de juros nos EUA.

O dólar à vista caiu 0,26%, a R$ 5,4247 na venda.

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A cotação terminou bem distante da mínima do dia, quando bateu R$ 5,3538, queda de 1,56%. Na máxima, ficou quase estável, com variação negativa de 0,05%, para R$ 5,4362.

Na B3, às 17h40 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,39%, a 5,4180 reais, depois de chegar a perder 1,52%, para R$ 5,3565, menor patamar intradiário desde 27 de setembro do ano passado.

O real ainda resistiu no azul, diferentemente de alguns de seus pares, que chegaram ao fim da tarde em queda depois de se valorizarem mais cedo. O rand sul-africano perdia 1,1%, enquanto o peso mexicano recuava 0,3%.

A divisa brasileira segue beneficiada por fluxos recentes a mercados “descontados”, com o Brasil aparecendo entre os primeiros lugares da fila. A estabilização das perspectivas para a China teve papel central no fortalecimento dos ingressos a emergentes e à moeda brasileira, conforme o Goldman Sachs.

Mas de toda forma o dólar aqui terminou o dia em direção ascendente, com os mercados sentindo a pressão de chances de altas mais numerosas e de maior magnitude nos EUA. Com o Fed (banco central norte-americano) sinalizando prontidão para começar a elevar as taxas de juros em março para conter o aumento da inflação, os mercados monetários passaram a considerar até cinco altas de 0,25% até o fim do ano.

“A política monetária continua a ser o motor dominante das tendências para o câmbio, e por enquanto é tudo sobre o Fed e o punhado de bancos centrais que já começou a subir as taxas de juros”, disseram em relatório mensal estrategistas do Société Générale, que preveem “ainda um caminho difícil pela frente” para o real em ano eleitoral.

O estrategista Bertrand Delgado espera que o dólar feche 2022 em R$ 6,40, valorização nominal de quase 18% frente aos patamares atuais.

(Com Reuters)

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