Whoopi Goldberg faz comentário polêmico sobre holocausto e é suspensa de programa da TV

Atriz se desculpou pelo ocorrido na manhã de ontem (1º)
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Whoopi Goldberg foi suspensa do talk show “The View”, da ABC, ontem (1º) por afirmar um dia antes que o Holocausto “não era sobre raça”, disse o presidente da divisão de notícias da rede.

Goldberg, de 66 anos, pediu desculpas por seus comentários na segunda-feira durante uma aparição no “The Late Show” e novamente na transmissão seguinte do “The View” na manhã de ontem.

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“Com efeito imediato, estou suspendendo Whoopi Goldberg por duas semanas por seus comentários errados e danosos”, disse Kim Godwin, presidente da ABC News, em comunicado publicado pela rede no Twitter.

“Embora Whoopi tenha se desculpado, eu pedi a ela para refletir e se instruir sobre o impacto de seus comentários”, disse Godwin. “Toda organização ABC News se solidariza com nossos colegas, comunidades, amigos e familiares judeus.”

Goldberg e os coapresentadores de “View” estavam discutindo o Holocausto depois que um um conselho escolar no Tennessee votou para remover o romance gráfico com tema do Holocausto “Maus” de seu currículo, citando palavrões e nudez contidos no trabalho vencedor do Prêmio Pulitzer do cartunista Art Spiegelman.

“Isso são pessoas brancas fazendo isso com pessoas brancas, então vocês vão lutar entre si”, disse Goldberg na ocasião.

Grupos judeus e outros ficaram furiosos com as afirmações de Goldberg, que, segundo eles, contradizem o fato de que os nazistas mataram cerca de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial com base em uma ideologia antissemita fomentada por Adolf Hitler de que eles eram uma raça inferior.

“Não Whoopi Goldberg, o Holocausto foi sobre a aniquilação sistemática do povo judeu pelos nazistas –que eles consideravam uma raça inferior. Eles os desumanizaram e usaram essa propaganda racista para justificar o massacre de 6 milhões de judeus. A distorção do Holocausto é perigosa”, disse Jonathan Greenblatt, presidente-executivo da Liga Antidifamação, no Twitter.

(Com Reuters)

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