17ª edição do programa “Para Mulheres na Ciência” está com inscrições abertas

Programa promovido pela L’Oreal, Unesco e ABC concede bolsas de R$ 50 mil às vencedoras
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Iniciativa já distribuiu mais de R$ 4,7 milhões em bolsas-auxílio (Foto: Pexels)

Com o objetivo de prestigiar as cientistas brasileiras, a L’Oréal, em parceria com a Unesco no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), anunciou a abertura da 17ª edição do programa “Para Mulheres na Ciência”. Todo ano, a ação destaca o trabalho de sete jovens pesquisadoras das áreas de ciências da vida, ciências físicas, ciências químicas e matemática. As selecionadas são contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil cada para garantir o prosseguimento dos estudos.  

A novidade desta edição é a promoção de roadshows virtuais pelas principais universidades públicas do país, além da produção da segunda temporada do videocast “Para Elas na Ciência”, em parceria com o projeto “Pretas na Ciência”. Segundo os organizadores, a apresentação do programa  nesses espaços deve aumentar a participação de cientistas de todas as regiões do país. No ano anterior, o programa já havia ampliado o prazo de conclusão do doutorado para pesquisadoras que são mães, reforçando a inclusão de perfis diversos de mulheres. 

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De acordo com o diretor de relações institucionais, engajamento e sustentabilidade da L’Oreal Brasil, Patrick Sabatier, o “Para Mulheres na Ciência” é responsável por incentivar e empoderar jovens pesquisadoras há 17 anos. “Mais do que nunca, a ciência teve um papel-chave na solução dos grandes desafios do mundo. E as mulheres estão em evidência neste momento. Elas têm se destacado cada vez mais nas diferentes áreas da ciência, mas ainda há um longo caminho a percorrer”, afirma. Desde a sua criação, a iniciativa já foi responsável por distribuir mais de R$ 4,7 milhões em bolsas-auxílio.

As interessadas em participar da premiação devem se inscrever até o dia 9 de maio por meio do link. Entre os pré-requisitos para ingressar no programa estão a conclusão do doutorado a partir de 1o de janeiro de 2014, sendo que o prazo pode se estender de um a dois anos para mulheres com filhos. As cientistas também devem possuir residência estável no Brasil, além de desenvolver projetos em instituições nacionais. O regulamento completo pode ser acessado no momento do cadastro. 

Segundo o último relatório de ciência da UNESCO, as mulheres representam apenas 33% dos pesquisadores globais. No caso dos vencedores do Prêmio Nobel, o principal da categoria, o número diminui para 4%. Por fim, o estudo ainda contabiliza que 50% delas afirmam ter sofrido assédio sexual no trabalho.  

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