Principais notícias do mercado para quarta-feira

Otimismo nos Estados Unidos, risco fiscal no Brasil e tudo que vai mexer com o mercado hoje (4)
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As bolsas norte-americanas fecharam em alta ontem (3) com do otimismo do mercado em relação a alguns setores no pós-pandemia. O S&P500 fechou com 4.423 pontos, alta de 0,82%, alcançando nova máxima histórica. O índice Dow Jones fechou em alta, com 35.116 pontos.

As ações vinculadas à retomada econômica foram as que apresentaram o melhor desempenho no último pregão, com destaque para o setor bancário, a Caterpillar e a 3M. Entretanto, as empresas diretamente impactadas pelas novas restrições de saúde, como negócios relacionados a cruzeiro e companhias aéreas, sofreram impacto negativo e fecharam em queda.

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A disseminação da variante delta do coronavírus continua a preocupar o mercado. A média de casos diários na última semana chegou ao patamar de 72.790. Em contrapartida, a vacinação nos Estados Unidos chegou a cobrir 70% da população, segundo dados da CDC.

Enquanto isso, a temporada de lucros continua nos Estados Unidos. As ações da Under Armour subiram quase 7%, depois que a empresa superou as estimativas do mercado. No entanto, os papéis da Clorox caíram 9% após resultado muito abaixo do que o mercado esperava.

No Brasil, a bolsa passou a maior parte do dia em queda, mas se recuperou e conseguiu fechar em alta. O Ibovespa encerrou o pregão com 123.576 pontos, alta de 0,86%, e o dólar subiu 0,51% com ruídos políticos em Brasília que preocupam o mercado.

A bolsa passou a maior parte do dia em queda, com o aumento dos gastos do governo após os planos de revisar para mais o valor do Bolsa Família, em um momento em que o governo não possui dinheiro o suficiente.

Durante o dia, haverá a divulgação dos resultados de empresas como Gerdau, Bradesco, Coopasa e Marcopolo. Além disso, hoje é dia de reunião do Copom e divulgação da nova taxa Selic.

Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada

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