A fabricante de paineis de madeira, revestimentos e louças sanitárias Dexco teve menor volume de vendas em suas principais divisões de negócios no terceiro trimestre, mas reajustes de preços impulsionaram seu lucro no período.
A companhia, antes conhecida como Duratex, anunciou ontem (27) lucro recorrente de R$ 267,5 milhões de julho a setembro, aumento de 52,3% sobre um ano antes.
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Seu resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente somou R$ 604,1 milhõess, aumento de 51,5%. A margem Ebitda subiu 3,3%, para 27,7%.
A receita líquida da Dexco no trimestre somou R$ 2,18 bilhões, alta de 22,4% sobre mesma etapa de 2020, refletindo sobretudo os reajustes de preços.
Além do resultado operacional, a companhia ainda foi favorecida com um ganho de R$ 79,5 milhões referente à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins.
A Dexco citou no relatório números do setor imobiliário e das vendas de materiais de construção, que seguiram fortes mesmo diante de um ciclo de aumento dos juros no Brasil.
“A companhia mantém-se otimista com o desempenho de suas operações e perspectiva de demanda futura, em especial daquela decorrente dos novos lançamentos imobiliários, apesar de atenta aos possíveis impactos decorrentes de aumentos da taxa básica de juros e desaceleração da retomada econômica”, afirmou a Dexco.
Na noite desta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a taxa básica em 1,5%, para 7,75% ao ano, para o maior nível desde 2017.
(Com Reuters)
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