Twitter tem receita de publicidade e número de usuários abaixo do estimado

Apesar do resultado distante do esperado, plataforma teve crescimento de 13% na quantidade de pessoas que veem anúncios
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O Twitter anunciou hoje (10) receita com publicidade e crescimento de usuários no quarto trimestre abaixo das expetativas do mercado, enquanto suas projeções de receitas vieram mais fracas do que o estimado por Wall Street.

Ainda assim, a empresa disse ter feito “progresso significativo” em direção à meta de atingir 315 milhões de usuários e US$ 7,5 bilhões em receita anual até o fim de 2023, acrescentando que o crescimento de usuários deve acelerar nos Estados Unidos e internacionalmente em 2022.

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O Twitter tem almejado grandes projetos, como salas de bate-papo de áudio e boletins informativos, para acabar com uma estagnação de longa data e atrair novos usuários e anunciantes. Mas os resultados trimestrais levantaram dúvidas sobre o plano da empresa, já que analistas esperavam sinais mais rápidos de progresso.

O número de usuários ativos diários monetizáveis, ou usuários que veem anúncios, aumentou 13%, para 217 milhões, no quarto trimestre de 2021, abaixo das estimativas de analistas de 218,5 milhões, segundo dados do IBES, da Refinitiv. O resultado compara-se a 211 milhões de usuários no trimestre anterior.

A receita com publicidade no quarto trimestre cresceu 22% ano a ano, para US$ 1,41 bilhão, contra projeção de analistas de US$ 1,43 bilhão.

A empresa estima receita total no primeiro trimestre de US$ 1,17 bilhão a US$ 1,27 bilhão, mas o ponto médio desse intervalo está abaixo da média das projeções de Wall Street, de US$ 1,26 bilhão.

O diretor financeiro Ned Segal disse, em entrevista, que o crescimento de usuários está de acordo com a meta da empresa e que o Twitter está trabalhando para aumentar a atividade de usuário, solicitando que as pessoas sigam tópicos em que estão interessadas durante o cadastro.

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Ele acrescentou que a demanda por publicidade não foi tão forte nas últimas semanas do quarto trimestre quanto no início da temporada de fim de ano.

Além disso, a empresa informou que o impacto das mudanças nas políticas de privacidade nos dispositivos da Apple permaneceu modesto. No ano passado, a Apple passou a exigir a necessidade de aprovação dos usuários do iOS para os aplicativos que quisessem rastrear suas atividades em apps e sites de outras companhias.

A Meta Platforms Inc, controladora do Facebook, disse na semana passada que as mudanças da Apple prejudicaram a capacidade dos anunciantes de segmentar e medir anúncios. A Meta afirmou que isso poderia ter impacto de 10 bilhões de dólares em seus negócios de publicidade neste ano.

(Com Reuters)

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