Dados do IBGE divulgados hoje (26) na Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 (PNS) revelam que, entre as mulheres de 25 e 64 anos, 45,1% declararam não achar necessário realizar o Papanicolau, exame preventivo de câncer de colo de útero. Além disso, 6,1% revelaram nunca ter feito o exame, 14,8% disseram não terem sido orientadas e 13,1% declararam ter vergonha de fazê-lo.
A pesquisa ainda apurou que o percentual de mulheres que fizeram o exame variou de 72,9% para mulheres sem rendimento até um quarto do salário mínimo, a 93,8% com mais de cinco salários mínimos.
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Outro exame para prevenir câncer, dessa vez de mama, foi feito por 58,3% das mulheres de 50 a 69 anos. Além disso, a mamografia foi realizada por 42,9% das mulheres sem rendimento até um quarto do salário mínimo, contra 83,7% com renda acima de cinco salários mínimos.
Em análise por recorte geográfico, nas regiões Norte (43,2%) e Nordeste (49,5%), menos de 50% das mulheres de 50 a 69 anos haviam realizado a mamografia no período de menos de dois anos antes da pesquisa. Na região Sudeste foi encontrado o maior percentual, de 65,2%.
Entre mulheres sexualmente ativas, de 15 a 49 anos, cerca de 80,5% usavam algum método para evitar gravidez. 40,6% usavam pílula como método mais eficaz, sendo este o mais usado, seguido por camisinha masculina (20,4%).
No Brasil, 4,7 milhões de mulheres de 15 anos ou mais deram à luz entre julho de 2017 e julho de 2019. Dessas, 4,6 milhões de gestantes (98,2%) afirmaram ter realizado consulta pré-natal.
As mulheres correspondiam, em 2019, a 52,2% (109,4 milhões) da população residente no Brasil, além de serem maioria entre a população idosa (56,7%).
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