Eleições 2022: pesquisa revela que eleitores de Ciro Gomes arriscam mais nos investimentos

Fintech responsável pelo levantamento também concluiu que aqueles que votam em Bolsonaro prezam mais pelo retorno financeiro
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Divulgação
O levantamento ouviu 5.400 pessoas e concluiu que os eleitores do centro-esquerda e centro-direita investem mais (Reuters/Rodolfo Buhrer)

A eleição para a presidência do Brasil é só em 2022, mas as pesquisas de campo já estão sendo feitas. Entre análises sobre primeiro e segundo turnos, a Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada, decidiu inovar e fazer um estudo para traçar o atual perfil de investimento dos eleitores brasileiros. O levantamento ouviu 5.400 pessoas e concluiu que os eleitores do centro-esquerda e centro-direita investem mais e melhor em produtos financeiros do que os eleitores de outras ideologias políticas.

Quando se relaciona esse resultado com os nomes dos candidatos para a presidência, é possível concluir que o número de eleitores de Ciro Gomes (PDT) que investiram em produtos financeiros durante a pandemia foi mais expressivo do que os de seus concorrentes políticos. “Entre os eleitores do atual presidente, o pagamento de dívidas teve destaque em relação aos demais, enquanto os eleitores de Lula e do Ciro apostaram mais em educação que os simpatizantes de Bolsonaro”, revela Samuel Torres, analista de investimento da Onze. 

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A conclusão, quando se trata de perfil investidor, foi que os eleitores de Lula (PT) preferem a renda fixa e são mais conservadores, optando pela poupança, títulos privados e tesouro direto, respectivamente. Já os eleitores de Bolsonaro (PL) diversificam e arriscam um pouco mais, apostando em ações e fundos de investimento. No entanto, deixando os dois concorrentes para trás, os eleitores de Ciro são os que mais se arriscam e diversificam, apostando em títulos privados, ações e fundos de investimento.

Já quando o tema são as prioridades na hora de investir, o eleitor do Bolsonaro é o que mais preza por retorno, enquanto os de Ciro e Lula olham mais para a segurança. Esse resultado faz ainda mais sentido quando se observa uma outra percepção do levantamento: os eleitores do atual presidente são os que mais confiam no retorno dos investimentos, assim como os eleitores de centro-direita. Por outro lado, os eleitores do Lula são os que menos confiam – mesmo comportamento visto no grupo de centro-esquerda.


Quando analisadas as ideologias políticas, direita, centro, centro-esquerda e centro-direita são os grupos que mais diversificam os investimentos. Contudo, os investidores mais experientes parecem ser do centro-direita ou da esquerda, pois, além de diversificar a carteira, boa parte conseguiu sair da poupança. Além disso, na comparação com as demais ideologias, esquerda, centro e centro-esquerda se preocupam mais em ajudar pessoas, ONGs e instituições com o dinheiro dos investimentos, assim como os eleitores de Lula e Ciro Gomes.

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