Quem é Sandra Chayo: a empresária que deixa sua marca por onde passa 

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A paulistana, Sandra Chayo, tem uma trajetória de pioneirismo e inovação no mundo dos negócios. 

Começou cedo sua jornada, aos 20 anos, e apesar de ser filha de Nissim Hara, fundador do Grupo HOPE, nunca havia imaginado trabalhar na empresa do pai. No entanto, hoje é ela quem está à frente da tradicional companhia de lingeries. 

Com o empreendedorismo em seu DNA, a empresária chama a atenção por onde passa. De jurada do programa de TV, “Shark Tank”, à lista “20 Mulheres de Sucesso”, da revista Forbes (2022), ela tem muita história para contar. 

Nesta entrevista exclusiva para o portal Elas que Lucrem, Sandra compartilhou mais do que seus grandes feitos profissionais. Trouxe insights preciosos sobre independência financeira feminina e investimentos. 

Casada, mãe de três filhos, ela contou também como equilibra sua carreira com a maternidade, além da dedicação às atividades físicas. 

Conheça agora a perspectiva mais autêntica desta mulher que lidera com maestria os negócios, enquanto encontra a plenitude em sua vida pessoal.

EQL – Como aconteceu sua trajetória no mercado de trabalho? 

Eu nasci quase 10 anos depois da HOPE. Sempre falamos que a HOPE foi a primeira filha. Sempre tivemos um vínculo emocional muito forte, pois família e empresa sempre se misturaram. Apesar de toda essa ligação, nunca imaginei trabalhar na empresa que meu pai fundou. Para mim, ele era um industrial bem sucedido. Um homem de negócios. E eu queria trabalhar com design e deixar o mundo mais bonito. 

Eu estudei arquitetura, e comecei a trabalhar com ele, cuidando de negócios imobiliários que ele tinha. Construí com uma equipe de engenheiros e outros incorporadores, alguns prédios e uma garagem, além de ter feito estágio em uma construtora de arquitetura de interiores.

Em 1998, comecei um estágio na HOPE, senti uma ligação muito forte e percebi que esse era o meu lugar. Busquei então aprender e me envolver ao máximo, para transformar a empresa na empresa que eu sonhava em trabalhar. Usei todo o meu perfil voltado ao design para transformar a marca em algo que eu desejava usar, sendo a maior marca de varejo de lingeries que é hoje. Sempre preservando a cultura e os valores que o meu pai construiu.

Ele, apesar de nunca ter nos incentivado diretamente a entrarmos na companhia, ficou muito feliz quando eu e as minhas irmãs decidimos entrar por vontade própria.

Hoje vejo que empreendi na empresa da família. E isso só foi possível por causa do perfil arrojado e corajoso do meu pai. De pensar em inovar constantemente, dar autonomia, estar aberto a novas ideias e nunca se acomodar na zona de conforto. 

Com o meu ingresso na empresa, trouxe o olhar feminino para gestão do Grupo e dos produtos, com a difícil missão de reposicionar e transformar a peça íntima em artigo fashion.

EQL – Você ocupa hoje um cargo de protagonismo no grupo HOPE. Quais foram os desafios que enfrentou?  

Eu comecei estagiando em todas as áreas da fábrica que na época tinha uma produção totalmente verticalizada. Foram semanas na fiação, outras na malharia, tinturaria, corte, confecção, expedição… O que me deu uma base muito sólida de todos os processos da indústria.

Em 1999, quando eu entrei pra valer junto com as minhas irmãs, meu pai nos colocou em áreas de confiança. Eu fui para compras, pois passamos a comprar a matéria prima e eu faria o controle das toneladas de tecidos e outros aviamentos que comprávamos todos os meses. Para entender o que estava comprando, eu precisava entender do produto, então comecei a me envolver no estilo e engenharia de produto. A partir disso, comecei o que seria o reposicionamento da marca, que começou no estilo, e depois eu precisava mudar a maneira de comunicar e mais tarde, os canais de distribuição.

Foram muitos anos de dedicação e foco para implementar minhas ideias e colocar em prática projetos considerados inovadores no mercado. O resultado deste esforço é estarmos entre as marcas pioneiras em cases de marketing de sucesso. O primeiro grande projeto que liderei foi a entrada da HOPE no varejo, através do sistema de franquia, em 2005. 

Enfrentei algumas resistências para implementar o projeto, não foi fácil convencer a diretoria de mudar algo que estava dando certo há quase 40 anos. 

Em 2006, liderei a implementação de um dos primeiros e-commerce de varejo de moda do país com a nossa marca, e nesse mesmo ano passamos a investir agressivamente em ativações de marketing com grandes modelos e celebridades. 

Trouxemos a Gisele Bündchen para as passarelas de lingerie brasileiras e fizemos parcerias com a Anitta, Sabrina Sato, Juliana Paes, Izabel Goulart.  Também fui responsável por criar e desenvolver o conceito das 2 novas marcas do Grupo: a Bonjour Lingerie, em 2015, e a HOPE Resort, em 2017.

EQL – Você possui presença em espaços importantes como no “Business of Fashion” (BOF), “Prêmio LVMH para mulheres empreendedoras”, além de figurar na lista “20 Mulheres de Sucesso”, da Forbes (2022). Nesta jornada, em algum momento, você sentiu algum tipo de dificuldade pelo fato de ser mulher?

Eu sou fascinada por histórias de empreendedorismo. Leio muitas biografias e estudos de caso. Realmente, tem muito mais casos de homens protagonistas de grandes histórias do que mulheres, por isso, foi uma honra muito grande ganhar esse prêmio da LVMH, criado pela Veuve Clicquot, que tem uma história pioneira em torno do empreendedorismo feminino. 

Quando conheci a história dela, me encantei e vi como é importante ter bons exemplos de mulheres empreendedoras. Desde este dia, decidi que criaria a minha própria história e dividiria para inspirar ainda mais mulheres.

Talvez, por estar em um negócio feminino, nunca enfrentei dificuldades por ser mulher, mas sim por ter uma posição de protagonismo em uma empresa já antiga. Tive dificuldades com gestores de muitos anos de casa que questionavam as minhas ideias por ser muito jovem e ser a “filha do dono”, enfrentei o desafio de provar minha competência para além.

EQL – Como foi a experiência como jurada da 7ª temporada do programa Shark Tank Brasil? Quais são suas percepções, principalmente, sobre o empreendedorismo feminino? 

Eu vejo o Shark Tank como um programa educativo. Mesmo quem não foi selecionado para participar, só de assistir, o empreendedor passa a entender a dinâmica do pitch, as informações que eles precisam saber de seus negócios e o que é realmente importante e o que eles precisam ter para prosperar. Tenho certeza que a audiência se beneficia muito mesmo sem ter a intenção de participar um dia. 

Ao longo da minha trajetória, construí um importante legado relacionado a Branding. Eu GOSTO de uma história bem contada. Eu quero ser seduzida por uma bela história. 

Depois vem o como transformar isso em negócio. Para mim, a história que vem por traz, o propósito do empreendedor ou empreendedora e, lógico, seus valores morais e de ética é que vão determinar o sucesso da operação como business. Para isso que embarquei nessa. Quero AJUDAR a transformar sonhos em realidade. Usar todo meu know-how e tracionar pequenos negócios de potencial e com um belo storytelling. 

Era nova nesse tanque mas estava faminta, atrás de oportunidades e cheia de esperança. Essa foi uma experiência transformadora para mim, que até então só tinha investido na minha empresa. Atualmente, através da criação de conteúdos nas redes sociais, palestras e mentorias, continuo neste propósito de ajudar empreendedores a prosperar.

EQL – O que é independência financeira para você?

Eu vejo o dinheiro como uma recompensa por um trabalho muito bem feito. Uma consequência. Dinheiro é importante sim, e nos permite ter acesso, conforto, vivências e experiências para aproveitar a vida ao máximo. 


Mesmo quando se tem em abundância, trabalhar, para mim, é trazer valor para a sociedade. Ser produtiva, contribui para uma sociedade mais justa e dá a oportunidade de promover a prosperidade para além da minha família.

Independência financeira para mim, é ter o suficiente para cobrir os meus custos de vida, não ter dívidas e ter reservas financeiras para lidar com emergências e imprevistos. Isso não significa necessariamente ter uma quantidade enorme de dinheiro, mas sim ter estabilidade financeira e controle suficiente para alcançar as minhas metas e prover para para a minha família e para quem está ao meu redor. Sejam funcionários, parentes, ongs e instituições que compartilhem valores similares aos meus. 

Cada pessoa pode ter sua própria definição de independência financeira com base em suas circunstâncias, objetivos e valores pessoais. Para mim, essas são as prioridades.

EQL – Como aprendeu a lidar com o dinheiro?

Sou casada há 28 anos com o Ernesto Chayo, que é um dos maiores experts do mercado financeiro que eu já vi. Ao longo da carreira de mais de 30 anos dele como Vice Presidente de uma das maiores instituições financeiras do mundo, é claro que aprendi muito, tive o melhor professor. Ele tem o perfil mais conservador, e eu que tenho o perfil de correr mais riscos, acabei adquirindo as características dele.

EQL – Na sua opinião, como as mulheres, de modo geral, podem alcançar a independência financeira? Quais desafios você percebe na trajetória feminina?

Como em tudo na vida, começa com educação. Mulheres devem investir na própria educação financeira, aprendendo sobre orçamento pessoal, planejamento, plano para crises e para aposentadoria, metas relacionadas a patrimônio, quitação de dívidas e outros aspectos relacionados ao dinheiro. Quanto mais conhecimento, menos risco e mais autonomia as mulheres terão. 

Existe também o aspecto da disparidade salarial entre homens e mulheres. Além da carga maior de trabalho doméstico não-remunerado, mulheres ainda recebem, em média, salários menores que de homens em muitas áreas profissionais – o que dificulta a acumulação de recursos financeiros para alcançar a independência. 

Mas vejo uma grande evolução no mercado em geral se movimentando para equalizar essa divergência. O movimento ESG, que começou com os bancos, tem uma grande responsabilidade em promover essa equidade para outros setores.

Na HOPE, as mulheres sempre foram a maioria e sempre foram valorizadas. Inclusive em cargos de liderança. Eu particularmente, me sinto muito recompensada quando vejo uma funcionária, que muitas vezes é chefe de família, contando que conquistou a casa própria ou realizou um grande sonho e que foi o seu trabalho na empresa que proporcionou.

EQL – Você é casada e tem três filhos já adultos. Na sua opinião, como a mulher pode conciliar a parceria no casamento no sentido de construir e preservar sua independência financeira? 

Eu tenho uma relação de muita parceria com o meu marido em todos os aspectos. Seja na criação dos nossos filhos, seja na construção de patrimônio. Nossa preocupação sempre foi em criar abundância para realizar nossos sonhos em comum e os individuais com a mesma importância. Mas essa é a fórmula que dá certo para nós. 

Com certeza, não é a ideal para todos os casais. Na minha opinião, transparência, muita conversa, sem receio de magoar a outra parte, é fundamental para que não tenham problemas futuros em qualquer circunstância. Não acredito em uma fórmula universal. Cada caso é um caso e cada realidade é diferente da outra.

EQL – Como foi para você a decisão de ser mãe? Como conciliou a maternidade com a profissão? Quais os maiores desafios de ser mãe e manter a ascensão na carreira?

Eu acredito muito na força da maternidade. Eu sempre quis ser mãe. Me casei muito nova, aos 20 anos e esperei pouco tempo para engravidar apesar de ouvir muitas recomendações contrárias. 

As pessoas tendem a esperar as condições perfeitas, do tipo: acumular mais reservas financeiras, aproveitar mais a vida antes para ter mais tempo e dinheiro para viajar e viver experiências próprias, mas eu sempre acreditei que prosperidade traz prosperidade.   

Meu primeiro filho nasceu quando eu tinha 22 anos e então eu percebi o meu verdadeiro poder. Me senti realmente poderosa. Se eu pude gerar uma vida, eu poderia fazer qualquer coisa. Essa autoestima me impulsionou a realizar mais em todas as áreas da minha vida e na carreira não foi diferente. 

Na HOPE, é claro que respeito muito quem toma a decisão de não ser mãe, e sofro muito com quem quer e não consegue, mas eu incentivo demais a maternidade e a não adiar essa decisão. Muitas mulheres ficam esperando as condições perfeitas e acabam frustradas. Não é uma regra geral, mas se para mim potencializou a minha carreira, a minha ascensão profissional e a minha produtividade, para outras mulheres também terá esse efeito.

EQL – Você tem um conselho para as mulheres que desejam ser mães, mas não querem abrir mão do crescimento profissional?

Não acredito que ser mãe possa impedir o crescimento profissional. A mulher percebe a sua potência com a maternidade. Nós temos esse poder de gerar uma vida, então, temos como conciliar as tarefas e evoluir constantemente. Eu me senti muito mais produtiva e competente com a maternidade.

EQL – Você investe? Como está atualmente sua carteira de investimentos? Você já se arrependeu de algum investimento financeiro feito? 

Os meus investimentos têm um perfil moderado com o objetivo de preservação e crescimento de capital a médio e longo prazo.

Ocasionalmente, invisto em oportunidades mais agressivas onde o risco x retorno faz sentido para mim.

Obviamente, eu já errei muito, mas não necessariamente me arrependi. Primeiro, porque o risco sempre foi calculado. Depois, porque é impossível acertar todas. O importante é acertar mais do que errar.

EQL – Na sua opinião, qual investimento toda mulher deveria ter?

O melhor investimento é sempre na educação e no aculturamento. Isso serve para aplicações financeiras ou para qualquer outro tema que você julgue importante. Eu não costumo terceirizar o que é importante para mim. Isso vale para a minha saúde física, financeira, espiritual e mental. Vou a fundo e estudo muito todos esses temas assim como nos meus negócios.

EQL – Quais são seus principais objetivos financeiros e como você está trabalhando para alcançá-los?

Eu acredito que já conquistei a independência financeira. Meu objetivo continua sendo produzir mais para contribuir mais para a sociedade. Prosperidade nunca é demais. Se temos o suficiente para nós, sempre temos como ajudar o próximo.

EQL – Qual sua maior ambição?

Alcançar cada vez mais e causar um impacto positivo na vida de mais pessoas.

Ambiciono também uma carreira próspera e realizadora para os meus filhos, para que eles conquistem suas próprias ambições e se sintam realizados.

EQL – Você é praticante de esportes e yoga. Como você organiza sua rotina entre as demandas de autocuidado, profissional e familiar? Que dicas daria para as mulheres que enfrentam múltiplas jornadas no dia a dia? 

Eu procuro priorizar a minha saúde e bem estar. Nas primeiras horas da manhã, dedico a atividades físicas e cuidados pessoais. Eu estando bem comigo mesma, consigo ser melhor para a minha família, no meu trabalho e mais produtiva. Minha rotina de trabalho é intensa, mas se preciso dar atenção a minha família ou amigos, vou administrando. Não acredito em equilíbrio. Acredito que temos momentos de prioridades para cada tema.

EQL – Uma dica para lidar com tentações de consumo que toda mulher deveria saber:

Eu não sou acumuladora, então não sou consumista. Por exemplo, só entra algo novo no meu guarda roupas se sair outra. Não gosto de armário abarrotado. Minha dica é ter poucos armários em casa. Se não temos espaço para guardar, acabamos consumindo menos. Antes de comprar, analiso muito a relação custo benefício e se o produto vai fazer a diferença no longo prazo.

EQL – Um traje que você investiu e não pode faltar no seu armário para vida:

Eu adoro alfaiataria e adoro jeans básicos, sem lavagens e detalhes, mas gosto de me sentir feminina. Uma peça que não abro mão para quebrar a seriedade destas peças e trazer a feminilidade é uma terceira peça de lingerie como protagonista. Pode ser um body rendado, uma segunda pele ou até um top cropped que não podem faltar no meu armário para ter esse efeito no visual.

EQL – Qual conselho você daria hoje a você mesma há dez anos atrás?

Acreditar mais no meu poder transformador. Autoestima se constrói com o tempo. Eu gostaria de ter começado antes!

EQL – Qual o primeiro pensamento que vem à sua cabeça logo quando acorda? O que lhe motiva no dia a dia? 

Eu acordo todos os dias muito empolgada para trabalhar. Tenho que me segurar para fazer minhas atividades físicas e de cuidados pessoais no início das manhãs, porque se não fizer isso, acabo não fazendo mais.

 Confesso que prefiro os dias de semana aos finais de semana por causa do trabalho. Adoro me sentir produtiva, mesmo sabendo que momentos de pausa também são importantes. Acabo indo visitar lojas aos domingos e fica tudo certo!

EQL – Se pudesse pedir ao gênio da lâmpada um único desejo, o que pediria?

Saúde, paz, liberdade e prosperidade para todos. Estamos vivendo um momento muito complicado. A guerra em Israel causada pelo grupo terrorista Hamas não é um acontecimento isolado do Oriente Médio. Ela acomete judeus do mundo todo, e eu enquanto mulher judia, estou sofrendo muito pelos mortos no massacre de 7/10, pelos reféns torturados e violentados há tantos meses, pelos soldados e pelas vítimas inocentes dos 2 lados. 

EQL – Quem você pode dizer que é a Sandra em uma frase?

Uma mulher apaixonada pela vida, pela família, pelo trabalho e todas as recompensas que eles trazem.

EQL – Nos conte um fato curioso sobre você que outras mulheres deveriam conhecer.

Eu sou uma pessoa tímida e introvertida desde criança. Nos últimos anos tenho me reinventado, superado muitos medos e desafios pessoais para romper essa barreira e me tornei produtora de conteúdo e palestrante. 

Eu gosto de expor esse tema, porque muitas mulheres têm o mesmo bloqueio e eu sou o exemplo de que é possível superar este tipo de desafio e usufruir de resultados fantásticos.

EQL – Você teria uma dica de viagem para algum lugar que toda mulher deveria fazer e que tenha excelente custo-benefício?

Israel é uma viagem com ótimo custo-benefício para mulheres devido à sua rica história e cultura, destacando-se locais sagrados como Jerusalém e experiências gastronômicas diversificadas. Além disso, o país investe em segurança e possui uma infraestrutura turística bem desenvolvida, proporcionando uma experiência segura e confortável para os viajantes.

Conhecida por ser a “startup nation”, Israel é um país conhecido por sua alta concentração de startups inovadoras e bem-sucedidas em diversos setores, como tecnologia, ciência e saúde. Essa reputação se deve em parte ao ambiente empreendedor favorável, à cultura de inovação e ao apoio do governo e do ecossistema de investimento de risco.

Israel é um país democrático, que abraça a diversidade, além de ser um exemplo de força e resiliência. Mesmo com todas as adversidades geográficas de um país muito pequeno e árido, e sofrer constantemente com ataques de países vizinhos, não tem como não voltar de lá sem se sentir mais rica, inspirada e com vontade transformar a sua própria realidade. Israel nos mostra que tudo é possível.

EQL – E Um livro que toda mulher deveria ler?

12 regras para a vida, de Jordan Peterson. O livro oferece insights profundos sobre como viver uma vida significativa e satisfatória. Através de doze princípios fundamentais, Peterson aborda temas como responsabilidade pessoal, resiliência, relacionamentos interpessoais, autenticidade e propósito. Ele combina psicologia, filosofia e experiência pessoal para fornecer orientações práticas sobre como enfrentar desafios, desenvolver habilidades de liderança e encontrar sentido na vida.

EQL – Há algo que não lhe perguntamos, mas que gostaria de falar?

Meu pai era o rei das frases de efeito. Eu me apropriei de 2 delas que valem para diversas situações da vida. A primeira delas, é que “só o amor constrói”. A outra, é que “a esperança é o que nos move”.

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