O Ibovespa aprofundou um pouco mais nesta quinta-feira (18) o mergulho abaixo da zeragem de ganhos.
Com investidores ainda mais temerosos diante dos desencontros entre poderes executivo e legislativo nas discussões sobre o orçamento de 2022, a bolsa até ensaiou uma reação no início dos negócios, mas não sustentou alta.
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O Ibovespa encerrou com baixa de 0,51% aos 102.426 pontos. Foi a menor pontuação do ano.
Em 2021, o índice cai 13,94%. No acumulado de 12 meses, recua 3,48%.
Amanhã, será dia de agenda vazia de indicadores financeiros relevantes. O noticiário corporativo também deverá dar uma trégua após o encerramento esta semana de uma intensa temporada de divulgação de balanços do terceiro trimestre de 2021. Sexta-feira também, tradicionalmente, é dia mais fraco para as notícias corporativas.
Isso quer dizer que a bolsa brasileira estará totalmente à mercê do noticiário político de Brasília. Lá, sexta-feira também costuma ser de pouco ruído com políticos mais preocupados com os voos de volta às suas cidades de origem pagos com verba pública. Nosso dinheiro.
Mas poderemos ter algum agito atípico por conta da insistência do governo em passar a PEC dos Precatórios no Senado e, desta forma, ter autorização para gastar mais do que o orçamento previsto para 2022.
O jogo anda mais duro por lá do que foi na Câmara.
Assim, poderemos esperar ainda mais oscilação para o mercado acionário brasileiro nas próximas semanas.
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