A bolsa brasileira mantém a alta desde o início dos negócios em sintonia com os ganhos nos Estados Unidos nesta segunda-feira (6). Lá, com exceção da bolsa de ações de tecnologia Nasdaq em queda hoje, os índices mantêm alta consistente.
As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) não se abalaram com a fala de ontem do presidente Jair Bolsonaro sobre a estatal anunciar nesta semana uma redução nos preços dos combustíveis.
Conheça a plataforma de educação financeira e emocional EQL Educar. Assine já!
Ultimamente, os comentários dele não têm feito nem cócegas no desempenho das ações da Petrobras. Caíram mesmo em descrédito. Os investidores sabem que o CEO da Petrobras, Joaquim Silva e Luna – nomeado em abril pelo próprio Bolsonaro – tem compromisso firme com os resultados da empresa e não deverá deixar que o discurso político e demagógico atrapalhe as finanças da companhia.
O desmentido sobre a redução de preços foi enviado pela Petrobras hoje para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Fato é que, se houver queda no consumo global do petróleo devido a qualquer motivo, talvez até pelo avanço da variante ômicron, a cotação internacional do barril deverá cair. Aí, sim, a Petrobras encontrará margem para redução nos preços internos dos combustíveis.
Do contrário, Silva e Luna deve manter a política de preços da estatal com base nas cotações internacionais da commodity petróleo. Durante todo o ano de 2021, ele demonstrou a que veio: entregar resultados satisfatórios da Petrobras.
No início da tarde, as ações ordinárias (PETR3) subiam 0,83% a R$ 30,32 e as preferenciais (PETR4) avançavam 1,13% a R$ 29,09.
O índice avançava 1,79% aos 106.948 pontos caminhando para o terceiro pregão seguido de alta. Será?
Quero saber sua opinião sobre a coluna Ordinárias e Preferenciais.
Meu e-mail é [email protected]
Fique por dentro de todas as novidades da EQL
Assine a EQL News e tenha acesso à newsletter da mulher independente emocional e financeiramente