O medo é inimigo da bolsa

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Embora os índices no exterior tenham conseguido recuperação após o clima de cautela do início dos negócios desta quarta-feira (22), aqui no Brasil, o Ibovespa azedou.

No início da tarde, o índice caía 0,62% aos 104.847 pontos. De carona, o dólar também recuava 0,45% a R$5,71.

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Não há notícias domésticas pontuais que estejam promovendo este descolamento da bolsa brasileira do exterior. O noticiário corporativo também não traz grandes destaques nesta antevéspera de Natal. Então o que estaria causando hoje esta baixa do Ibovespa?

O medo.

O medo das incertezas em relação à 2022. Um ano que já começa com graves problemas fiscais e estruturais no Brasil. Um ano de eleições que, sabemos, tem mais gastos do poder público até o momento permitido pela lei com o objetivo de obtenção de votos. Mais um ano em que não sabemos ao certo quais são os planos para a recuperação econômica do país.

O medo de ficarem posicionados em ações durante muito tempo leva grandes investidores a não tomarem risco por período prolongado na renda variável brasileira.

O medo paralisa projetos, afasta investimentos do país e desvia o dinheiro que seria investido em ações de empresas para projetos de crescimento e geração de empregos. Dinheiro que busca muito menos risco na renda fixa e na arbitragem da diferença de juros básicos entre países desenvolvidos – perto de zero – e o nosso, com quase dois dígitos.

O medo limita e afugenta. Ele é inimigo do progresso.

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