Estamos a poucos dias do encerramento de 2021, período em que, tradicionalmente, vemos um rally de compra de ações com investidores embalados por um otimismo que toma conta do mercado nesta época do ano.
Mas 2021 está diferente. O fôlego dado aos negócios pela vacinação em massa em grande parte do mundo se dissipou e deu lugar ao medo da incerteza com a variante do coronavírus ômicron.
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Se, há alguns dias, as bolsas já estavam dando sinais de que não aguentariam a falta de informações precisas sobre o perigo representado pela nova cepa, hoje (20), temos a consolidação do pavor.
As bolsas no exterior têm quedas acentuadas. A cotação do petróleo despenca mais de 5% com os temores de uma redução drástica da atividade no ano que vem. A bolsa brasileira sucumbe ao pessimismo global.
No pregão desta segunda-feira, início da tarde, apenas as ações de grandes produtoras de alimentos tinham alta. A exceção era a Alpargatas com investidores dando um voto de confiança à companhia após o anúncio de reestruturação de seus ativos.
E neste clima de forte aversão ao risco, claro, o dólar apresenta forte alta de 0,72% a R$ 5,72 porque é considerado ativo seguro em tempos de crise.
Que fase!
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