Realmente, foi um breve rally de pós-Natal. O Ibovespa sucumbiu à pressão do exterior e apresenta uma queda ainda mais forte, principalmente pelas ações dos setores de varejo e de commodities.
A variante ômicron impõe medo aos mercados asiáticos, europeus e, agora, às bolsas nas Américas. O mundo ultrapassou a marca de 1 milhão de casos de Covid em 24 horas com a nova cepa pela primeira vez na pandemia. O dado é alarmante.
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Participantes do mercado começam a recalcular planos para o ano que vem contando com a possibilidade de desaceleração aguda da atividade econômica.
Aqui no Brasil, o mercado também assimila os dados de mercado de trabalho divulgados pelo IBGE pela Pnad – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua, referente ao terceiro trimestre.
O levantamento apontou o aumento de vagas em 3 milhões no período. No entanto, a renda média do trabalho desceu ao menor nível da série histórica – quando a pesquisa teve início – em 2012. A queda foi de 4,6%, o equivalente a R$ 117 em relação ao segundo trimestre de 2021.
Menos dinheiro em circulação afeta diretamente o varejo. O mundo em desaceleração atinge em cheio as companhias exportadoras de commodities.
O Assaí (ASAI3) liderava as baixas do Ibovespa no começo da tarde com recuo de 4,11% a R$ 13,08. Lojas Americanas (LAME3) também integrava a lista com menos 2,98% a R$ 5,86.
No geral, a queda do Ibovespa era de 0,83% aos 104.675 pontos.
A euforia de compras nas bolsas dura períodos muito curtos neste encerramento de ano. É necessário cuidado. Apesar dos preços atraentes, 2022 não promete ser um ano fácil em qualquer lugar deste mundo.
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