Volatilidade pouca é bobagem

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O pregão desta sexta-feira (3) na bolsa brasileira foi mesmo pura emoção. O Índice Bovespa, que começou negócios acima de 1%, passou depois por um zigue-zague das altas e baixas.

Não foi influência das bolsas norte-americanas, que seguiram em baixa durante a sessão. Nem de Brasília, que após a aprovação no Senado ontem do texto alterado da PEC dos Precatórios se permitiu emendar esta sexta-feira e prolongar o fim de semana até novas discussões já na Câmara dos Deputados.

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O que provavelmente aconteceu foi o confronto de duas forças opostas.

De um lado, a desconfiança de investidores em comprar ações brasileiras e ficarem muito tempo no investimento, pelo menos, durante o fim de semana. Nada a ver com as companhias que, na maioria, são bem estruturadas. O problema é o risco Brasil, a falta de previsibilidade com os investimentos em um país onde o governo e a justiça mudam as regras do jogo constantemente. Não há investidor que aguente.

Por outro lado, a bolsa brasileira oferece atualmente ações de empresas boas com preços muito atraentes após as perdas dos últimos meses. Um prato cheio para investidores, especialmente os estrangeiros, com muito apetite por risco.

Então, estas forças desencontradas entraram em conflito e fizeram o Ibovespa oscilar sem parar em um pregão muito louco.

Para a próxima semana aqui no Brasil, os negócios serão agitados pela expectativa com a reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central. O mercado espera que a autoridade monetária eleve a taxa básica de juros do país, a Taxa Selic, em 1,5 ponto percentual, a 9,25% ao ano na próxima quarta-feira (3).

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