A pressão das bolsas estrangeiras é grande e o Ibovespa sucumbe às perdas acentuadas no exterior.
Em Nova York, no início da tarde, os índices Dow Jones e S&P500 caíam perto de 2%, enquanto o Nasdaq tombava quase 3%.
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No mesmo horário, aqui no Brasil, o Ibovespa caía 1,45% aos 107.365 pontos. O índice, que seguiu descolado do exterior durante os últimos pregões, não resistiu hoje à pressão do pessimismo externo.
Os investidores estão ansiosos, principalmente, com a proximidade da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto – FOMC na sigla em inglês – do Federal Reserve, o banco central norte-americano, que acontecerá na próxima quarta-feira (26).
Possivelmente, nesta ocasião, o Fed irá anunciar alguma medida de combate à inflação nos Estados Unidos.
O presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, já havia anunciado no ano passado que irá aumentar a taxa básica de juros ao longo de 2022 por três vezes, além de acabar com as medidas de estímulo à economia, a exemplo da compra mensal de títulos do Tesouro e de hipotecas.
Powell disse também que o Fed poderá adotar medidas em estudo e ainda não anunciadas.
Enquanto tremem com a possibilidade de mudanças na política monetária dos EUA, os investidores monitoram também a tensão na Ucrânia onde tropas russas ameaçam uma invasão.
O mercado de petróleo, mais sensível a um possível conflito na região, por enquanto acompanha as fortes perdas dos índices de ações. A resposta a um conflito com impacto na produção ou distribuição da commodity seria a alta na cotação internacional.
No entanto, os índices de ações europeus encerraram com baixas mais acentuadas diante da iminência de uma invasão do território ucraniano e um eventual envolvimento de países da União Europeia, além dos Estados Unidos.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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