Ibovespa resiste à pressão externa

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As perdas são acentuadas nas bolsas em Nova York, mas o Ibovespa consegue resistir com alta ao contrário do movimento do pregão de ontem.

No início da tarde, o índice subia 0,28% aos 108.234 pontos.

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É a maior prova de que há muitos investidores estrangeiros em busca de pechinchas na bolsa brasileira.

Lá fora, prevalecem as tensões antes da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve, o banco central norte-americano. Amanhã, a autoridade monetária dos Estados Unidos pode anunciar, no fim da tarde, alguma medida de combate à inflação.

A ansiedade de investidores é com possibilidade de alta da taxa básica de juros e com o fim dos estímulos à economia dos EUA pelo Fed já nesta primeira reunião do ano.

Outro motivo de estresse é a possibilidade de invasão de tropas russas ao território da Ucrânia. A tensão na região já envolve os EUA, países da Zona do Euro e tem impacto direto na cotação do petróleo. Os preços do Brent e do WTI giram alta em torno de 1,5%.

Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem

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