A bolsa diferentona

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Novamente, a bolsa brasileira seguiu o pregão desta quarta-feira (16) descolada do exterior. Lá fora, os mercados que já andam nervosos com a tensão na Ucrânia ainda tiveram a ata da última reunião do Fed para digerir.

A ata divulgada hoje no final da tarde foi observada atentamente pelos investidores e, segundo especialistas, demonstrou preocupação dupla do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

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O Fed está de olho na inflação nos Estados Unidos, a mais elevada em 40 anos. No entanto, também pondera os efeitos desastrosos no mundo de uma eventual alta brusca da taxa básica de juros.

Por isso, irá tomar as medidas necessárias para conter a inflação de maneira bem gradual e suave.

Também precisará encerrar logo o programa de compra de títulos e, aos mesmo tempo, reduzir seu balanço que está inchado após tanta compra de Treasuries – títulos do Tesouro – e de títulos de hipoteca desde o início da pandemia para estimular a economia dos EUA..

Mas a dinâmica é diferente da que vemos aqui no Brasil, com altas muito fortes da taxa básica de juros, como as últimas que ocorreram em 1,5 ponto percentual. Isso é absolutamente fora da realidade dos Estados Unidos. É coisa nossa.

Hoje, o Ibovespa fechou com ganhos de 0,31% aos 115.181 pontos na sétima alta consecutiva. Consequência ainda da forte entrada do capital estrangeiro na renda variável.

Amanhã, a temporada de balanços no país trará os resultados de BR Properties, Rumo, Vamos e Neoenergia.

Luciene Miranda é repórter especial ne colunista na Elas Que Lucrem

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