Foi uma pressão muito forte vinda das bolsas em Nova York e o Ibovespa acabou encerrando com queda moderada nesta segunda-feira (7).
O meu humor lá fora ainda é por conta do setor das grandes empresas de tecnologia – as Big Techs – após a derrocada do ex-Facebook, atual Meta Platforms, no quarto trimestre de 2021.
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Por aqui, a bolsa não só refletiu este comportamento – perdendo aos poucos o descolamento do exterior que marcou o mês de janeiro – mas teve seus assuntos domésticos que impactaram no comportamento das ações.
No topo dos ganhos durante todo o pregão, BB Seguridade (BBSE3) avançou 5,73% a R$ 24,14. Consequência do ânimo dos investidores como balanço da empresa nos três últimos meses do ano passado.
A unidade de seguros do Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 1,23 bilhão no quarto trimestre de 2021 e alta de 33,8% na comparação com o mesmo período de 2020.
Para animar ainda mais investidores, o BB Seguridade anunciou R$ 1,83 bilhão de pagamento de dividendos, o equivalente a 83% do lucro líquido no segundo semestre de 2021.
Já os destaques de baixa foram da Notre Dame e da Hapvida após a divulgação de fato relevante sobre as sinergias com a fusão. O resultado de R$ 1,38 bilhão para o período entre 2022 a 2024 frustrou investidores.
As ações da Notre Dame (GNDI3) perderam 4,67% a R$ 67,70 e da Hapvida recuaram 4,66% a R$ 11,85.
No geral, o Ibovespa caiu 0,22% aos 111.996 pontos. No entanto, em 2022, o índice ainda acumula alta de 6,84%.
Amanhã, o mercado estará atento à divulgação da ata da última reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, quando a taxa básica de juros foi elevada de 9,25% para 10,75% ao ano.
Os investidores deverão monitorar se o texto da ata virá em linha com o comunicado da decisão que apontou para uma redução da intensidade das altas na taxa pelo BC até o final deste ano.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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