Aconteceu.
A Petrobras reajustou o preço da gasolina em 18,7% e do óleo diesel em 24,9% como consequência da disparada no preço internacional do petróleo.
A defasagem apontada por especialistas na gasolina vendida no Brasil já estava em 24%. Portanto, o reajuste ficou abaixo da diferença entre os preços interno e externo.
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Mas a medida da estatal, claro, gera polêmica e terá as consequências para a economia e na vida de todos nós. Desde os preços nos postos de combustíveis até os de produtos nas prateleiras dos supermercados. Afinal, combustível está diretamente ligado ao frete e à inflação.
No mercado internacional, o petróleo que disparava alta de 5% hoje cedo, agora devolve parte dos ganhos com valorização em torno de 1,50%, com o barril do Brent ligeiramente acima de US$ 112,00.
Na bolsa brasileira, as ações da Petrobras reagiram com alta. As preferenciais PETR4 estavam como a segunda maior alta do Ibovespa no início da tarde, com valorização de 2,40% a R$ 33,34. As ações ordinárias PETR3 subiam 1,90% a R$ 35,34.
No oposto do índice, as ações da Embraer (EMBR3) despencavam 14,02% a R$ 14,17, após a divulgação do balanço em que a companhia registrou lucro líquido no quarto trimestre de 2021 revertendo prejuízo do mesmo período de 2020.
Ainda na lista das perdas, outras empresas que também divulgaram seus resultados antes do pregão da B3.
Natura (NTCO3) recuava 9,18% a R$ 21,77 e Via (VIIA3) caía 7,04% a R$ 3,17.
Por volta das 13h, o Ibovespa perdia 1,07% aos 112.676 pontos.
A baixa ocorre em sintonia com os mercados externos após negociações frustradas entre autoridades da Rússia e da Ucrânia hoje na Turquia para um cessar-fogo em território ucraniano.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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