Desenvolver a inteligência emocional nas finanças é fundamental para mantermos o equilíbrio financeiro e usar o dinheiro sempre ao nosso favor.
Para você ter uma ideia, 95% das decisões de compra são influenciadas pelo nosso subconsciente, de acordo com uma pesquisa realizada por um professor de marketing chamado Gerald Zaltman, em Harvard.
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Mesmo quando achamos que a compra é necessária e racional, a emoção ainda é o principal motor de consumo.
As mulheres consomem mais que os homens
As mulheres tendem a fazer mais compras motivadas por impulsos emocionais do que os homens. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 47% das mulheres entrevistadas já realizaram compras por impulso em momentos de tristeza, angústia ou ansiedade. Já entre os homens, este percentual cai para 37% dos casos.
Hoje o marketing e as campanhas publicitárias incentivam muito o consumo, usando técnicas de persuasão e gatilhos mentais para nos convencer de que aquele produto ou serviço é tudo o que mais precisamos.
Pilares para a inteligência emocional
Daniel Goleman, especialista em ciências comportamentais, fala de algumas habilidades básicas para se ter inteligência emocional em nossas finanças, como: autoconhecimento emocional, para identificarmos nossas emoções e sentimentos. Autocontrole emocional, para administrarmos nossos impulsos e automotivação, para que possamos atingir nossos objetivos pessoais.
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Se trouxermos para a realidade financeira, cada um desses pilares é essencial para entendermos melhor a nossa relação com o dinheiro e melhorar a gestão de nossas finanças pessoais.
4 dicas para você desenvolver a sua inteligência emocional financeira
Nós mulheres podemos, sim, desenvolver a nossa inteligência emocional nas finanças com algumas mudanças em nossa rotina e nossos hábitos financeiros.
Confira agora algumas dicas para dominar suas emoções:
- Inclua o controle financeiro no seu dia a dia: saber quanto você tem na conta e quais são as despesas programadas é um ponto essencial de partida para desenvolver a inteligência emocional. Afinal, o primeiro passo é conhecer bem suas finanças e ter o orçamento sob controle, e para isso é preciso incluir a gestão financeira pessoal em sua rotina. Você faz isso?
- Tenha em mente quais são as suas metas de vida: para ajudar sua mente a entender que é preciso poupar, você pode encontrar formas de visualizar diariamente seus objetivos. Para isso, você pode planejar em detalhes sua viagem, compra de imóvel/veículo, negócio próprio ou caminho de independência financeira, por exemplo.
- Invista em educação financeira: ela é a base da inteligência emocional nas finanças, porque faz você entender o valor do dinheiro no tempo e o peso das suas decisões. Infelizmente, o Brasil está longe das estatísticas ideais nessa área, e a maioria de nós cresceu sem a formação financeira necessária. Mude essa realidade!
- Cuidado com influências externas: muitas vezes, nós mulheres compramos produtos ou serviços que agregam status para manter aparências ou se autoafirmar, simplesmente porque estão mais focadas na comparação com os outros do que em seus próprios objetivos de vida.
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A dica é desviar desse pensamento e se cercar de pessoas igualmente inteligentes financeiramente, que usam seus recursos de forma racional e evitam desperdícios. Assim, você estará no caminho certo para controlar suas emoções e cuidar bem do seu dinheiro.
Karina Scola Pescada é planejadora financeira pessoal CFP® da Foquemos Investimentos
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