As ações de frigoríficos brilharam nesta segunda-feira (28) na bolsa brasileira. Os investidores demonstraram entusiasmo com a movimentação envolvendo a Marfrig e a BRF. E as demais companhias pegaram carona.
Em uma operação paciente e precisa, a Marfrig conquistou voz na gestão da BRF por meio de uma estratégia chamada oferta hostil, que é a compra de ações da companhia-alvo via bolsa de valores até uma quantidade de dê poderes ao comprador.
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Aos poucos, a Marfrig conquistou 33,25% das ações da BRF e, por fim, hoje, chegou a um acordo em relação ao conselho administrativo da companhia que, claro, terá novo perfil alinhado com os planos da nova acionista majoritária.
Na B3, a lista com as maiores altas do Ibovespa teve no topo Marfrig (MRFG3) com avanço de 4,01% a R$ 20,98, e na sequência Minerva (BEEF3) com alta de 3,66% a R$ 12,17. BRF (BRFS3), também na lista, fechou com valorização de 2,29% a R$ 17,39.
Mas o índice acabou encerrando em baixa de 0,29% aos 118.738 pontos.
Pesou sobre os negócios a baixa na cotação do petróleo no intraday – durante o pregão – com o lockdown em Shangai, na China, e os temores de redução de demanda pela commodity por causa da Covid-19. De novo.
Sobrecarregou o pregão da B3 a notícia de demissão do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, pelo presidente Jair Bolsonaro.
O militar não chegou a ficar um ano no cargo após a demissão, também por Bolsonaro, de Roberto Castello Branco da presidência da estatal, em fevereiro de 2021.
As ordinárias (PETR3) caíram 2,62% a R$ 34,08 e as preferenciais (PETR4) recuaram 2,16% a R$ 31,60.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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